
Na manhã desta quarta-feira, dia 6, vereadores de São Pedro estiveram no gabinete do prefeito Thiago Silva para solicitar o pagamento do novo piso salarial dos professores da rede municipal. Com base na portaria nº 77 do Ministério da Educação, o piso para 2025 ficou em R$ 4.867,77. O chefe do Executivo se comprometeu em enviar à Câmara Municipal, o mais breve possível, o projeto de lei que irá regulamentar o reajuste.
Além do presidente da Câmara, Adriano Vitor, os vereadores, Ondina Daniel, Cláudio Ramos, Robinho Pedrosa, Luciano Mazzonetto, José Henrique, Albino Antunes (Índio), Cri Duarte (Mandato Coletivo) e Daniel Sepulvida também participaram da reunião e reforçaram a importância do pedido.
“A valorização dos professores é extremamente importante. E atendendo ao nosso pedido, o prefeito Thiago Silva já determinou que sua equipe jurídica providenciasse o mais rápido possível o projeto de lei sobre o novo salário. Se for necessário, podemos até marcar uma sessão extraordinária para agilizar o processo”, disse Adriano Vitor, ao ressaltar que o reajuste deverá ser retroativo ao mês de janeiro deste ano. “Esse pedido também foi feito por todos os vereadores presentes”.
Ministério da Educação – Sobre o novo piso salarial dos professores para 2025, o valor de R$ 4.867,77 foi publicado na última sexta-feira, dia 31, em portaria do Ministério da Educação. Trata-se de um aumento de 6,27%, na comparação com 2024, quando o valor era de R$ 4.580,57.
O aumento anunciado supera a inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC). O reajuste também está acima da inflação oficial, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que fechou 2024 em 4,83%.
De acordo com a Pasta, esse salário é destinado aos professores que lecionam na rede pública de ensino e cumprem jornada de pelo menos 40 horas semanais. O anúncio do reajuste havia sido feito pelo o ministro da Educação Camilo Santana, na quinta-feira passada, dia 30, nas redes sociais.
Como os salários serão pagos pelas redes de ensino, estados e municípios devem oficializar o valor por meio de norma própria. O especialista em orçamento público, Cesar Lima, explica como são feitas as remunerações dos profissionais da educação básica.
“Isso já era esperado, com previsão no orçamento federal, e tem uma participação que é tripartite. Você tem o governo federal que entra com uma parte através do Fundeb; você também tem estado com uma parte de recursos próprios, além dos municípios, também com recursos próprios de sua arrecadação”, destaca.