Trajetória – Crea-SP lança livro sobre seus 90 anos

Exemplar do livro “Crea-SP 90 anos: Inovação que constrói o amanhã”. Foto: Divulgação/Crea-SP

Noventa anos. O tempo que tem se tornado mais comum quando se trata de vida, devido à crescente longevidade, também é um marco na existência de instituições. Para o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Estado de São Paulo (Crea-SP), o momento chegou este ano, quando a autarquia federal completou nove décadas em defesa dos profissionais e das profissões das Engenharias, Agronomia, Geociências, Tecnologia e Design de Interiores. A comemoração está marcada nas páginas do livro ‘Crea-SP 90 anos: Inovação que constrói o amanhã’.

“Atuantes na política nacional e nas definições das pautas da área de infraestrutura, investimentos e obras públicas, com ênfase na segurança da população, o Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (Confea) e os Conselhos Regionais de Engenharia e Agronomia (Creas) são instituições imprescindíveis para o desenvolvimento do Brasil”, afirma o engenheiro Gilberto Kassab, secretário de Governo e Relações Institucionais do estado de São Paulo, nas páginas iniciais desta história.

Além de Kassab, são reunidos depoimentos de mais de 35 outras pessoas, entre colaboradores, conselheiros, profissionais e estudantes que, de alguma forma, tiveram suas jornadas entrelaçadas com o Crea-SP. “A ideia de um Conselho a serviço da sociedade nunca esteve tão presente como agora. A área tecnológica, como chamamos o conjunto de profissões aqui representadas, tem um papel fundamental para a economia e a administração pública, refletindo em qualidade de vida por meio de seus projetos”, conta a presidente do Crea-SP, engenheira Lígia Mackey.

Mas, para chegar nisso, ela acrescenta: “foi preciso inovar toda uma cultura organizacional ao longo dos últimos anos”, diz a primeira engenheira eleita para presidir a autarquia. Ela se refere à última década, quando o movimento de mudança ganhou força, sob condução do atual presidente do Confea, engenheiro Vinicius Marchese, que esteve durante sete anos à frente do Conselho paulista. A gestão dele é registrada como o período em que houve a virada de mentalidade e o avanço da transformação.

Vinicius sempre fala que tudo começou da insatisfação. Ele, ainda na faculdade do curso de Engenharia de Telecomunicações, questionava a atuação do Sistema Confea/Crea e Mútua. Instigado por um professor, que perguntou o que ele fazia para mudar o cenário com o qual não concordava, o jovem passou a buscar formas de entrar no meio para fazer diferente do que era feito até então. “Da zona de reclamação, fui para a ação”, lembra.

 

Assim ele se tornou conselheiro, diretor e presidente. “Muito mais do que o maior conselho de fiscalização de exercício profissional da América Latina e provavelmente um dos maiores do mundo, o Crea-SP carrega a única saída para o desenvolvimento do país: profissionais, empresas, instituições de ensino e entidades de classe engajadas em contribuir para o bem-estar social, ambiental e de governança”, defende.

 

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