Reunião Ordinária – No dia mundial, conscientização sobre Parkinson é destaque no Legislativo

No Dia Mundial da Doença de Parkinson, Câmara debateu sobre a doença com a participação da diretoria da Associação Colibri

 

“O parkisoniano deve tirar o luto e ir à luta”, essa foi a mensagem deixada por uma das representantes da Associação Brasil Parkinson – Núcleo Piracicaba, a Associação Colibri, Silvia Helena Rigoldi Simões. Ela e outra diretora da entidade, Nilda Sancetti Modolo, participaram da 19ª Reunião Ordinária para abordar o tema, no Dia Mundial da Doença de Parkinson, celebrado nesta quinta-feira (11). O expediente da reunião foi suspenso por 30 minutos, conforme requerimento 37/2024, de autoria do vereador Pedro Kawai (PSDB), para discutir a enfermidade.

“Temos a honra de discutir esse assunto todos os anos para conscientizar a todos sobre a doença”, disse o vereador, ao lembrar que são cerca de quatro milhões de pessoas com Parkinson no mundo. “Às vezes o paciente fica relutante em se ver como parkisoniano. E a Associação Colibri está aí para conscientizar esses pacientes de que o Parkinson é uma etapa da vida e não o final”.

Ao usar a palavra, Sílvia Simões explicou que a data foi escolhida para a conscientização sobre a doença por ser a data de nascimento do médico James Parkinson, que revelou a enfermidade em 1817. “O diagnóstico assusta, mas a ignorância gera agravantes e a pessoa tem mais dificuldades de aceitação do diagnóstico e pode não se beneficiar de tratamentos e recursos disponíveis”, explicou. “A Colibri existe para conscientizar os pacientes que quanto mais cedo começarem o tratamento, mas benefícios terão. Os tratamentos podem aliviar ou adiar sintomas”.

Ela destacou que a associação existe para suprir a falta de políticas públicas para os parkisonianos, através das atividades voltadas para esse público, apoio para tratamentos e medicamentos e busca por parcerias, que possibilitaram, por exemplo, a disponibilização de uma área para a construção da sede própria da entidade, já aprovada pela Câmara.

Na apresentação, as representantes da Colibri também exibiram um vídeo com o médico neurologista Werner Souza, que falou sobre os sintomas da doença, que se caracterizam pelo tremor, rigidez dos movimentos e instabilidade postural, por exemplo. Falou também sobre como é afetada a qualidade de vida dos pacientes, dos fatores de risco e dos tratamentos disponíveis para minimizar os efeitos da doença.

Já Nilda Sancetti Modolo contou sobre a história da Colibri, fundada em 1992 e sobre as atividades desenvolvidas, como fisioterapia, musicoterapia, hidroterapia, tênis de mesa, coral, interação social e de lazer, caligrafia, palestras com profissionais de várias áreas, apoio a pesquisas em parceria com universidades, entre outras. A apresentação terminou com a exibição do coral “Tremendas Vozes”, que entoou o hino da associação.

Vários vereadores parabenizaram o trabalho desenvolvido pela Colibri, como Josef Borges (PP), que falou sobre as dificuldades enfrentadas pelos voluntários e a necessidade de apoio do poder público. André Bandeira (PSDB) questionou sobre o atraso na distribuição de medicamentos e Sílvia Morales (PV), do Mandato Coletivo A Cidade é Sua, colocou o gabinete à disposição. Paulo Camolesi (PSB) e Laércio Trevisan Jr. (PL) destacaram a importância do trabalho voluntário.

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