O vereador Acácio Godoy (Avante) defendeu em discurso na tribuna da noite desta segunda-feira (8) a instalação de coberturas em quadras poliesportivas localizadas em escolas e espaços públicos da cidade. “Às vezes o sol, às 9 horas da manhã, tem a mesma incidência do sol das 11 horas da manhã. Você não consegue permanecer embaixo dele. Então, como as crianças vão fazer atividades físicas? Aquele indicação de realizar atividade até às 10 horas, para mim, não vale mais, porque às 9 da manhã é impossível enfrentar o sol. Fazer atividades depois das 16 horas, impossível também! Então, não é mais saudável quadras poliesportivas que não tenham cobertura”, disse.
Ele destacou que as quadras são não apenas espaços dedicados à prática esportiva, mas também locais de reunião e convivência, e citou como exemplos de espaços que carecem de cobertura a quadra da Escola Estadual Professor Attilio Vidal Lafrata, no Costa Rica, “a qual já tem verba empenhada para a execução do serviço junto à nossa Prefeitura”, disse, e a quadra “Marlene Alves de Almeida”, no Monte Líbano, entre as ruas Caconde e Altino Soares do Nascimento.
Ainda em seu discurso, Acácio Godoy também falou sobre problemas de falta de água na cidade, e defendeu a elaboração de projetos voltados à ampliação da capacidade de reservação em residências localizadas em bairros periféricos:
“Se a falta de água atinge a todos, podemos ter certeza que [que ela atinge mais] as pessoas que não têm reservatório para reservar um mínimo de dignidade de uso por um dia ou mais. Já tivemos bairros que ficaram por dois, três, até cinco dias sem o fornecimento regular de água. Essa falta de água acaba atingindo de maneira diferente as pessoas de baixa renda, de 0 a 3 salários mínimos. Então, deveríamos, sim, verificar a possibilidade de fazer convênios e fornecer reservatórios de água para casas de baixa renda”, pontuou.
Ele, por fim, defendeu uma maior estruturação do Semae (Serviço Municipal de Água e Esgoto) a fim de garantir a qualidade dos serviços de abastecimento e disse: “ao longo dos anos nós deixamos ele [Semae] ficar sem estrutura para enfrentar os desafios de uma cidade de quase meio milhão de habitantes. É importante vermos as propostas para resolver esse problema que não pode perdurar por mais tempo, pois a falta de água rouba não só a capacidade de trabalho mas a dignidade dos moradores do bairro”.