Hyundai apresentou o Nexo, que ainda não foi lançado, e a Toyota trouxe o Mirai, primeiro veículo movido a hidrogênio do mundo
O primeiro dia do Seminário Internacional Nosso Futuro com Hidrogênio foi marcado por seis painéis de discussão sobre o combustível considerado do futuro por ser uma fonte de energia renovável, inesgotável e não poluente. Além dos painéis, que reuniram autoridades e líderes nacionais e internacionais do segmento, o público também pode conhecer veículos movidos a hidrogênio. A Hyundai aproveitou o seminário para apresentar ao Brasil o seu veículo movido com o combustível, o SUV Nexo, e a Toyota expôs o Mirai.
O evento, que começou ontem (8), segue até hoje (9), no Teatro Erotides de Campos, no Parque do Engenho Central. É gratuito e aberto ao público, que deve fazer a inscrição no endereço: https://seminariodehidrogenio.com.br.
O SUV Nexo, da fabricante coreana Hyundai, tem potência combinada de 183 cavalos entre a propulsão de célula de combustível e o motor elétrico, e oferece uma autonomia de mais de 600 quilômetros. A Hyundai escolheu o seminário para apresentar o SUV ao público brasileiro, representando o compromisso da marca em promover o uso de 100% de energia renovável em suas fábricas, globalmente, até 2045, estendendo o desafio às subsidiárias até 2050.
No espaço também foram apresentados dois veículos da fabricante japonesa Toyota. O Mirai é o primeiro veículo a hidrogênio do mundo, comercializado em larga escala pela Toyota. Suas baterias são carregadas a partir da reação química entre hidrogênio e oxigênio na célula combustível (Fuel Cell Eletric Vehicle). O sedan Corolla Altis Hybrid, lançado pela Toyota em 2019, é o primeiro veículo híbrido flex fabricado no Brasil, que possui um motor a combustão que pode ser abastecido com biocombustível (etanol) ou gasolina. A eficiência energética do veículo reduz o consumo de combustível e as emissões de CO2, tornando-o uma opção mais sustentável.
A cerimônia de abertura do evento teve a participação do prefeito Luciano Almeida, do presidente da Apla (Arranjo Produtivo Local do Álcool), Henrique Amorim; da secretária de Estado de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística, Natália Resende; do presidente substituto da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), representando o Ministério de Minas e Energia, Reynaldo da Cruz Garcia, e da cônsul-geral da Alemanha, Martina Hackel.
“Esse é um dos dias em que tenho mais orgulho desde que estou aqui, no governo, porque hoje estamos plantando uma semente que vai render muitos frutos. Estamos buscando um caminho para lidar com este desafio, que é a descarbonização, e vamos sempre lembrar do primeiro seminário em Piracicaba, onde tudo começou. Não é falar do hidrogênio no futuro, é trazê-lo para o presente. Todos nós que aqui estamos temos a capacidade de juntos trabalharmos para que essa tecnologia se torne realidade agora”, disse.