Sema – Curso formou 40 participantes na produção de mudas agroecológicas

Para as aulas práticas, foi construída uma estufa de mudas de 63 metros quadrados na horta comunitária da Casa do Hip Hop.CRÉDITO: Thais Passos/Sema 

Aconteceu neste fim de semana, nos dias 23 e 24/03, o curso de Produção de Mudas de Hortaliças e Frutíferas em Sistema Agroecológico, uma iniciativa da Prefeitura de Piracicaba, por meio da Sema (Secretaria de Agricultura e Abastecimento), em parceria com a Casa do Hip Hop de Piracicaba e a empresa Expansão Agroflorestal.

Foram 43 participantes capacitados gratuitamente nessa ação, que faz parte do Programa Municipal de Agricultura Urbana, coordenado pela Sema. Entre os participantes estavam agricultores, profissionais da área, estudantes, servidores e cidadãos representantes de comunidades que já desenvolvem, ou têm interesse em iniciar hortas urbanas e comunitárias.

Por meio de uma metodologia participativa, o curso abordou técnicas de produção de mudas de hortaliças, aromáticas, medicinais, frutíferas orgânicas e metodologia de consórcio agroflorestal, ministradas pelos professores Éder Cintra, João Novaes e Paulo Bassu.

Para as aulas práticas, foi construída uma estufa de mudas de 63 metros quadrados na horta comunitária da Casa do Hip Hop, com o apoio do trator e implementos do programa Patrulha Agrícola, que realizou o nivelamento da área.

O coordenador geral da Casa do Hip Hop, Ubirajara Cristiano de Barros Sabino, o Bira, acompanhou o desenvolvimento da horta ao longo de seis anos, local que antes era um espaço ocioso e abandonado, e agora foi abraçado pela comunidade. “Este já é o segundo curso que realizamos em parceria com a Sema e isso tem nos aberto muitas oportunidades e estamos caminhando para um processo de independência e soberania alimentar”, conta Bira.

Para a secretária da Sema, Nancy Thame, o curso, além de agregar conhecimento e união entre os participantes, contribuiu para que a horta comunitária da Casa do Hip Hop se torne cada vez mais uma referência no município em práticas agroecológicas e na produção de mudas, para compor outros projetos dentro do Programa Municipal de Agricultura Urbana. “Ainda temos muito a avançar, mas juntos somos multiplicadores dessa forma de pensar e unir mais pessoas em prol da agricultura sustentável”, disse.

O curso de Produção de Mudas de Hortaliças e Frutíferas em Sistema Agroecológico também contou com o apoio da Smads (Secretaria de Assistência e Desenvolvimento Social), SME (Secretaria de Educação), Movimento Tô Aqui, Tritura Pira, Corredor Caipira.

PROGRAMA MUNICIPAL – O Programa Municipal de Agricultura Urbana, instituído pela lei 9.682/2021, tem como objetivo fomentar a agricultura agroecológica e a produção sustentável de alimentos com a utilização de técnicas e práticas agroecológicas, contribuindo para a segurança alimentar e nutricional no município de Piracicaba.

Na última semana já foram assinados dois termos de autorização de uso de áreas verdes localizadas nos bairros Monte Líbano e Jardim Oriente, para implementação de hortas comunitárias sob responsabilidade das associações de moradores. A Sema também fez a entrega de um “kit horta” para cada associação, composto por um carrinho de mão, cavadeira articulada, enxadas, enxadões, mangueira, pá de bico, pulverizador, rastelo, tela de sombreamento e cinco sacos de terra vegetal, para serem utilizados exclusivamente na horta comunitária.

Este já é o segundo curso que a Sema promove por meio do programa e em parceria com a Casa do Hip Hop de Piracicaba. Em fevereiro de 2023, aconteceu o curso introdutório em Agroecologia e Práticas Agroecológicas, que capacitou 30 participantes, entre agricultores, profissionais da área e cidadãos representantes de comunidades que já desenvolvem, ou têm interesse em iniciar hortas urbanas.

“Com esse incentivo à agricultura local, compraremos menos alimentos de outros municípios, garantindo mais emprego e renda para os produtores piracicabanos, uma alimentação mais saudável à população, a redução do custo de acesso ao alimento para os consumidores de baixa renda e o aproveitamento de terrenos ociosos do município”, enfatiza a secretária.

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