Área rural – No Primeiro Tempo, presidente reforça luta por melhorias

Presidente Wagnão foi o entrevistado do programa Primeiro Tempo.CRÉDITO: Rubens Cardia

Presidente Wagnão também falou sobre iniciar um projeto para a construção de uma nova sede para o Poder Legislativo

 

O presidente da Câmara Municipal de Piracicaba, vereador Wagner de Oliveira (Cidadania), o Wagnão, foi o entrevistado do programa Primeiro Tempo, exibido pela TV Câmara, nesta quinta-feira (14), antes da transmissão ao vivo da 12ª Reunião Ordinária. Na entrevista, o presidente reforçou o trabalho de fiscalização e cobrança que tem desempenhado junto ao Poder Executivo por melhorias para os produtores rurais da cidade.

“Existe uma demanda muito grande porque temos uma área rural muito extensa”, lembrou. “Aconteceu a Coplacampo, mas não é algo que beneficia os pequenos produtores rurais e não há projeto para incluir esses pequenos produtores. As secretarias também estão deixando a desejar. A estrada Piracicaba-Anhumas, por exemplo, está repleta de buracos, não tem acostamento e não vejo interesse da secretaria em olhar para essa parte. Está intransitável, está abandonada. Foi feito recapeamento, mas não se fez mais nada para estender. Como os produtores vão escoar a produção, como chega ambulância, um socorro?”.

Na entrevista, Wagnão também comentou sobre a precariedade do atendimento na saúde pública de Piracicaba, a demora para exames, cirurgias e consultas. Lembrou que o início da atuação do Cismetro (Consórcio Intermunicipal de Saúde) é uma promessa para amenizar o problema da falta de especialistas, mas que a Câmara deve acompanhar se haverá avanço para os pacientes.

Novo prédio – O presidente ainda apresentou detalhes sobre um projeto a longo prazo que pretende iniciar, para a construção de uma nova sede para o Poder Legislativo. “Estamos em um lugar insalubre, que apresenta risco de vida. Temos um anexo com os gabinetes de 21 vereadores, não tem escada de emergência e nada que o servidor possa trabalhar sossegadamente. Se acontecer um incidente, para cima, não sei quem será salvo, essa é a realidade”, colocou.

O presidente salientou que o prédio atual não tem capacidade para acolher de forma adequada a população para as discussões em Plenário, além dos problemas de acessibilidade. “Muitas pessoas querem vir participar e não temos como agregar todo mundo aqui. Já tivemos muito projetos de interesse popular e já passamos por várias situações de ter que fechar a porta, as pessoas não poderem entrar no Plenário”, lembrou. “A Câmara Municipal cuida diretamente da população e tem que ter condições de trabalho. O dinheiro público tem que ser usado em benefício do contribuinte. A voz do povo está aqui dentro desta Casa”.

Outro ponto abordado na entrevista foi a relação entre Poder Executivo e Poder Legislativo, diante da apresentação de 11 vetos a projetos de iniciativa parlamentar somente este ano. A maioria foi derrubada em Plenário e os projetos promulgados pelo presidente da Casa, o que também tem resultado na judicialização de algumas matérias. “É desagradável o prefeito entrar na Justiça. Vou conversar de novo com o Poder Executivo porque precisamos chegar a um consenso”, disse.

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