Sem reajuste salarial, Bebel diz que a categoria poderá deflagrar greve; assembleia hoje, às 16 horas, na Praça da República, em São Paulo
A Apeoesp promove assembleia, com paralisação, nesta sexta (16), para debater com os professores da rede estadual de ensino os rumos da campanha salarial da categoria, uma vez que até agora o governo estadual não sinalizou com nenhum reajuste salarial. A assembleia acontecerá na Praça da República, em frente à Secretaria Estadual da Educação, às 16 horas, e poderá definir a deflagração de greve dos professores estaduais contra o ataque do governador Tarcísio de Freitas à categoria, que tem data-base em primeiro de março e até agora não recebeu nenhuma proposta de reajuste em seus salários.
A segunda presidenta da Apeoesp, a deputada estadual Professora Bebel (PT), diz que é fundamental a participação do professorado, uma vez que diante do cenário atual “é preciso preparar a greve em defesa do emprego, salário e direitos”, destaca, lembrando que após a assembleia haverá o ato público com o “Grito em defesa dos serviços públicos de qualidade e do funcionalismo do Estado de São Paulo”.
Na pauta da assembleia, estão a luta contra o fim do autoritarismo e assédio moral, contra o corte de verbas da educação, por reajuste salarial, com aplicação do reajuste do piso nacional no salário base, assim como pela garantia de emprego, salário, direitos e atribuição justa para os professores temporários.
A Apeoesp também reivindica a convocação de 100 mil professores do último concurso público estadual, assim como a aplicação correta da lei das APDs, a revogação da reforma do ensino médio, a liberdade de ensinar e aprender, não à digitalização do processo ensino-aprendizagem e a devolução dos valores descontados de aposentados e pensionistas, em função da reforma previdenciária estadual.