Ciência e Tecnologia – São Paulo terá 12 novos institutos federais

Objetivo da expansão da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica é criar oportunidades para jovens e adultos. CRÉDITO: Luis Fortes/MEC

Anúncio foi oficializado ontem (12) pelo presidente Lula; em todo o país, 100 novos campi serão construídos

 

A capital paulista e mais dez cidades serão beneficiadas pelo programa de expansão dos Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia (IFs) do Governo Federal, que construirá 100 novos campi em todas as 27 unidades da Federação. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva oficializou o anúncio em evento ontem (12), no Palácio do Planalto, em Brasília (DF).

No município de São Paulo estão previstas duas unidades no plano de expansão, nos bairros Jardim ngela e Cidade Tiradentes. Além dessas, as cidades de Carapicuíba, Cotia, Diadema, Franco da Rocha, Mauá, Osasco, Ribeirão Preto, Santos, São Vicente e Sumaré foram escolhidas para receber os novos IFs. Juntos, esses municípios somam mais de 15,5 milhões de habitantes. Em Osasco, Franco da Rocha, Cotia e Carapicuíba os novos IFs serão os primeiros a serem construídos nessas cidades. Nas outras, eles chegam para ampliar a cobertura da rede.

Os institutos federais são instituições especializadas na educação profissional e tecnológica, oferecendo também educação básica e superior. Os cursos oferecidos nas unidades são gratuitos. Os institutos têm como obrigatoriedade legal garantir um mínimo de 50% de suas vagas para a oferta de cursos técnicos de nível médio, prioritariamente na forma integrada — ou seja, junto ao ensino médio.

R$ 3,9 BILHÕES — O objetivo da nova expansão da Rede Federal é aumentar a oferta de vagas na educação profissional e tecnológica (EPT), com oportunidades para jovens e adultos, especialmente os mais vulneráveis. O programa cria 140 mil novas vagas, a maioria em cursos técnicos integrados ao ensino médio. Dos R$ 3,9 bilhões em obras a partir de recursos do Novo PAC, R$ 2,5 bilhões serão aplicados na criação de novos campi e R$ 1,4 bilhão na consolidação de unidades dos IFs já existentes, como a construção de refeitórios estudantis, ginásios, bibliotecas, salas de aula e aquisição de equipamentos.

A construção de novos campi trará impactos positivos para além da educação, com incremento do setor da construção civil e geração de emprego e renda nos municípios beneficiados. As novas escolas, quando estiverem em funcionamento, levarão desenvolvimento local para as cidades contempladas e também em nível regional.

ESTADOS E REGIÕES — O Nordeste é a região que receberá o maior número de novos Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia nesta fase de expansão. Nos nove estados serão construídos 38. O Sudeste, com 27 novos campi, aparece na sequência, seguido da região Sul, com 13; do Norte, com 12; e do Centro-Oeste, com 10.

Entre os estados, São Paulo é o que tem mais municípios beneficiados, com 11 cidades sendo atendidas com a construção de 12 IFs (sendo dois na capital do estado). Minas Gerais aparece empatado com a Bahia, com oito unidades. Na sequência, aparecem Pernambuco, Ceará e Rio de Janeiro, com seis; depois Paraná, Rio Grande do Sul e Pará, com cinco IFs.

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