Biodiversidade – Prefeitura apoia projeto finalista de competição internacional

Analista ambiental da Simap com equipe de pesquisa durante viagem ao Amazonas

 

Objetivo é usar conhecimento para identificação das espécies da fauna e flora no município

 

 

A Prefeitura de Piracicaba, por meio da Secretaria de Infraestrutura e Meio Ambiente (Simap), apoia o grupo de pesquisa com sede na Esalq-USP (Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, campus da Universidade Estadual de São Paulo) que é finalista de uma competição internacional de biodiversidade e tecnologia. O projeto busca mapear a biodiversidade das florestas tropicais e as tecnologias desenvolvidas na etapa de pesquisa no Brasil que podem ser usadas para identificação das espécies da fauna e flora no município.

O grupo Brazilian Team é formado por cerca de 100 professores e pesquisadores de várias instituições brasileiras e alguns estrangeiros, coordenados pelo professor da Esalq/USP, Vinicius Souza Castro. A equipe é uma das seis finalistas do XPRIZE Rainforest, competição internacional de biodiversidade e tecnologia com prêmio total de US$ 10 milhões. Em caso de vitória na final da competição, que acontecerá em julho na Amazônia, o valor recebido vai ser usado em pesquisas e ações de levantamento da biodiversidade das florestas tropicais.

A analista ambiental da Simap Juliana Gragnani, que compõe a equipe de pesquisadores, acompanhou o grupo na viagem a Manaus e Rio Preto da Eva, no estado do Amazonas, que aconteceu entre os dias 24 e 29 de fevereiro, para fazer uma ambientação na Floresta Amazônica. Esta etapa foi importante para testar equipamentos e metodologias no ambiente onde vai acontecer a competição.

“Essas tecnologias que estão sendo desenvolvidas para estudar a floresta podem ser usadas nas nossas áreas protegidas aqui em Piracicaba, por exemplo”, explica.

O professor da pós-graduação em recursos florestais na Esalq-USP, e coordenador da equipe de Sensoriamento Remoto do Brazilian Team, Paulo Guilherme Molin, explica que esse período de imersão na Amazônia permitiu testar soluções para realizar diagnósticos mais eficientes, em vastas áreas, com o mínimo de interferência humana. “O resultado é uma metodologia que permitirá, por exemplo, melhorar processos de licenciamento ambiental e monitoramento de projetos de restauração, contribuindo para a gestão de projetos ambientais.”

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Rolar para cima