Academia, produtores rurais e governo unidos em busca de soluções capazes de ampliar a produção agrícola e, ao mesmo tempo, a sustentabilidade econômica, ambiental e social. Esta é a proposta do Summit Transformação Agro, que acontece nos dias 11 e 12 de março, em Piracicaba, no anfiteatro “Urgel de Almeida Lima” da Escola Superior de Agronomia Luiz de Queiroz (Esalq/USP), com o apoio da Fundação de Estudos Agrários Luiz de Queiroz (Fealq).
A realização é da Cátedra “Luiz de Queiroz” Departamento de Entomologia e Acarologia e tem a coordenação do professor titular da Cátedra, Evaldo Ferreira Vilela.
Com o tema “Transição da Revolução Verde para uma Agricultura Sustentável: O papel do Controle de Insetos-Praga e seu impacto na Economia, Saúde e Meio Ambiente”, o evento visa avançar na discussão do controle das pragas que afetam a agricultura brasileira e colocam em risco o abastecimento de alimentos, desafiando a segurança alimentar, com efeitos sobre a fome e as migrações.
Nos dois dias de evento, estarão reunidos pesquisadores, produtores rurais, empresários, gestores de governo e de instituições de fomento à pesquisa, além de jornalistas, em painéis e grupos de discussão com a finalidade de reunir conteúdos para um documento orientador de estratégias para o avanço da proteção de plantas alinhado às exigências contemporâneas.
A cerimônia de abertura, segunda (11), contará com explanação da diretora da Esalq/USP, Thais Vieira; de Roberto Rodrigues, ex-titular da Cátedra “Luiz de Queiroz” e da FGV; Márcio de Castro Silva, da Fapesp; e de Evaldo Ferreira Vilela, titular da Cátedra “Luiz de Queiroz”. Na sequência, serão apresentados os painéis sobre Controle de Pragas e Impactos.
O segundo dia de evento, terça (12), será marcado pelos grupos de discussões com diálogos conduzidos e ao final os participantes apresentarão um balanço dos trabalhos.
Os resultados do Summit Transformação Agro serão apresentados em um documento elaborado pela coordenação do evento, com o intuito de inserir o controle de pragas nas discussões sobre a sustentabilidade da agricultura, com efeitos na economia, saúde e meio ambiente e, para isto, recomendações serão feitas aos órgãos e instituições dos governos estaduais e federais, bem como às organizações não-governamentais, na perspectiva de influenciar a tomada de decisão de empresas, produtores rurais e associações, além do aperfeiçoamento de políticas públicas.