Douglas Alberto Ferraz de Campos Filho
A terapia alternativa vem ganhando cada vez mais novos adeptos e boa parte deles estão satisfeitos. Mas, o que é terapia alternativa? A questão gera polêmica e controvérsias, de uma forma simples, a terapia alternativa é uma arte e não ciência, por isso é chamada de alternativa, pois não é compatível com as regras, padrões e pesquisas para ser ciência. Em boa parte, as suas explicações entram em choque com o que entendemos por física, matemática, química e biologia, por este motivo responde pela alcunha de medicina alternativa e não de medicina tradicional; são tratamentos centenários ou milenares datados antes da criação dos métodos científicos.
Esses tratamentos alternativos não são aceitos no meio científico, porque não há provas de que funcionem como prometem os seus resultados. Para alguns cientistas, eles funcionam relativamente iguais aos placebos, diferente dos tratamentos tradicionais que tem sua eficácia comprovada dentro de porcentagens específicas, quanto aos seus efeitos colaterais que são estudados e pesquisados pelos melhores centros universitários do mundo.
Dentro destes tratamentos alternativos, citarei alguns para despertar o interesse daqueles que optam para estes, como por exemplo, a ventosaterapia, a medicina de Reiki, a canalização da energia vital, a medicina ayurvédica, os remédios “naturais”, os remédios fitoterápicos que muitos acham que por ser “natural” não existem efeitos colaterais. Por outro lado, não posso deixar de comentar que a atenção dada ao paciente pelos terapeutas de práticas alternativas é maior, a consulta é mais demorada, dão melhor atenção aos pacientes e observo que as recomendações extras, como dieta, exercícios, abandono de maus hábitos e vícios, sempre estão presentes na assistência pelos terapeutas alternativos e esses conselhos são algo que cientista algum vai discordar, são um santo remédio.
_____
Douglas Alberto Ferraz de Campos Filho, médico