Para responder a lacunas no conhecimento da febre amarela (FA), uma doença que pode atingir vários órgãos e até levar a óbito, um grupo de pesquisadores do Hospital das Clínicas, do Instituto do Coração (InCor), do Departamento de Patologia da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP) e do Instituto de Infectologia Emílio Ribas (IIER), decidiu estudar a patogenia da lesão cardíaca na FA (Febre amarela). Esses pesquisadores analisaram em detalhes as lesões causadas pela doença… embora ainda não exista tratamento específico para a febre amarela, os pacientes são tratados em função dos problemas clínicos acarretados pela doença ou seja, os pacientes recebem suporte em terapia intensiva, como transfusão sanguínea, ventilação mecânica e tratamento de convulsões; os casos graves possuem alta mortalidade, acima de 35%”.A importância deste trabalho é que pode-se compreender melhor o que ocorre no coração em pacientes com febre amarela grave e com reações vacinais graves, pois tais alterações podem ser mascaradas, ou subestimadas, pela hepatite fulminante, típica da doença”. Os resultados foram publicados na revista eBiomedicine e The Lancet, os quais demonstraram uma importante contribuição ao melhor conhecimento dessa doença tão importante para a Saúde Humana.
Jose F. Höfling, biólogo/Unicamp