Judô – Professor quer transformar a vida de crianças pelo esporte

 

O que o judô tem a ver com a formação de cidadãos conscientes? Tudo, na opinião do educador físico e faixa preta em judô Wiliam Soares de Freitas. Segundo ele, essa arte marcial japonesa é uma ferramenta de transformação social porque trabalha valores como companheirismo, atitude, disciplina e agradecimento. “São valores que voltam para a sociedade”, define Willian, de 52 anos, fundador da Associação Desportiva Cultural Gulô, que conta com o apoio da Fundação ArcelorMittal.

Essa convicção acompanha William desde que pisou em um tatame pela primeira vez em 1982, quando tinha apenas 11 anos, por sugestão da mãe, que queria que ele fizesse outro esporte além do basquete. Foi uma paixão desportiva e uma descoberta profissional. “Seis anos depois, eu já comecei a dar aula para me sustentar e me manter no esporte, já que meus pais não podiam mais. Eu me encontrei como professor”, diz ele. E por acreditar tanto na potência transformadora do esporte, ele começou a treinar meninos realizando trabalho voluntário em abrigos. E a atividade cresceu e ele ampliou o alcance de seus cursos.

Logo, não só seus alunos reconheceram a seriedade de William: por meio de leis de incentivo ao esporte, ele começou a captar patrocínios para expandir o alcance dos treinamentos. E, em 2021, começou sua parceria com a Fundação ArcelorMittal. Foi o impulso que precisava. “Os patrocínios nos possibilitam realizar as aulas com tatames, oferecer quimono e faixa aos alunos e possibilitar que eles participassem de festivais sem custo”, recorda ele. Hoje, com suas atividades, William atende mais de 600 crianças e jovens de 7 a 14 anos, estudantes de escolas públicas da cidade.

William está feliz porque acredita que dessa forma está retribuindo à sociedade tudo o que ele conquistou como judoca. “Judô é comportamento”, diz ele, que diz que se a pessoa insere o judô em sua vida, acaba assumindo esses valores para sempre. “Posso ser ex-atleta, ex-professor, mas ex-judoca não, porque não existe ex-judoca.”
O sucesso é grande. Para se ter uma ideia da popularidade da iniciativa, já há fila de na Associação Desportiva Cultural Gulô, inaugurada em abril deste ano. E ele quer continuar ampliando suas atividades. “Sei que já estamos fazendo a diferença na vida de crianças, ensinando conduta e atitude”, conclui o professor.

Fundação ArcelorMittal: educação, cultura e esportes

Apoiar e promover oportunidades para pessoas como William é o propósito da Fundação ArcelorMittal, que completa 35 anos de atividades neste ano de 2023. Núcleo de investimento e transformação social do Grupo ArcelorMittal no Brasil, e com atuação em projetos nas áreas da educação, cultura e esportes, a instituição já alcançou mais de 11 milhões de pessoas em todo o país com suas iniciativas desde a sua criação em 1998.

A Fundação ArcelorMittal é a maior incentivadora do esporte em Minas Gerais e está entre as cinco maiores do Brasil, atuando por meio das Leis de Incentivo. E para contribuir para a democratização do acesso à cultura, investe em projetos como o “Diversão em Cena”, programa de formação de público para teatro infantil realizado em diversas cidades de todas as regiões do país.

Na educação, a Fundação ArcelorMittal promove a maior iniciativa de difusão da abordagem STEAM do país, que desenvolve conhecimento por meio de metodologias ativas, como a aprendizagem baseada em projetos, a partir da resolução de problemas reais do dia a dia. Os projetos valorizam a contribuição coletiva dos alunos e a aplicação de conhecimentos e habilidades de diferentes áreas.

 

 

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