O vereador Laércio Trevisan Jr. (PL) cobrou mais agilidade do Semae (Serviço Municipal de Água e Esgoto) na realização de obras para instalação de tubulações que evitem a perda no sistema subterrâneo de saneamento do Município. “Os 50% de vazamento continuam”, disse, ao ocupar a tribuna da Câmara, durante a 60ª Reunião Ordinária, na noite desta segunda-feira (23).
Ele lembrou que, diariamente, sempre algum bairro na cidade fica sem água. “Hoje (ontem, 23) foram vários”, acrescentou, ao citar parte do Monte Alegre, do Distrito de Santa Teeresinha, do Monte Rey, da Balbo (Parque Piracicaba), assim como do Mário Dedini e do Cecap, “que ocorreu há 15 dias”, disse.
Trevisan Jr. disse que toda a tubulação comprada na gestão anterior e na atual, ainda não foram instaladas. “Mas por que a obra está parada, se a Prefeitura tem dinheiro em caixa, senhor prefeito?”, questionou. O vereador chegou a ironizar dizendo que “dá para brincar de esconde-esconde” tamanha a quantidade de tubulação que ainda tem para ser instalada. “Tudo isso tem que estar debaixo da terra, para acabar com o vazamento”, disse.
Outras questões relacionadas ao Semae também foram apontadas pelo vereador, como a demora no atendimento, para quem procura a autarquia. “É difícil, você fica na fila duas, três horas, então tem que contratar servidores para o atendimento ao público”, disse.
Ele citou, ainda, o Reservatório da Marechal, localizado no Bairro Alto, e que no ano passado foi esvaziado e aberto ao público temporariamente como um local de visitação. “Parece que o pessoal de lá ainda não conseguiu conhecer, não conseguiu resolver”, disse, ao questionar o que teria acontecido com a firma contratada para a reforma no espaço. “Não está concluído ainda”, disse.
Trevisan Jr. reclamou da demora para concluir a nova fase de tratamento de água na Estação do Capim Fino, “uma obra que está pronta, mas ainda não entrou em operação”, comentou o vereador, e lembrou do projeto de lei para cobrança de isenções hoje existentes no saneamento público, que pode afetar escolas e igrejas. “Esse vereador vai votar não”, concluiu.