Qual a causa do antissemitismo e dos conflitos entre Israel e os países árabes?

Alvaro Vargas, engenheiro agrônomo-Ph.D., presidente da USE-Piracicaba, palestrante espírita

 

 

Embora inúmeros estudiosos tenham publicado milhares de páginas sobre as razões da existência do antissemitismo e dos conflitos bélicos no Oriente Médio, essas análises não conseguem explicar, de forma lógica e racional, o motivo do ódio que muitos indivíduos têm contra os judeus. Mesmo o sectarismo religioso ainda existente, não justifica isso. Portanto, essa questão necessita ser analisada além dos registros históricos convencionais. De acordo com o Espírito Emmanuel (XAVIER, F. C. A Caminho da Luz, cap. 3), há 12.000 de anos ocorreu uma grande emigração para a Terra de quatro grupos de Espíritos, oriundos de um planeta que orbita ao redor de Capela, na Constelação do Cocheiro. Reencarnaram entre nós, dando origem aos atuais povos da Europa, da Índia, do Egito e Israel. Foi uma emigração compulsória, pois, embora intelectualmente evoluídos, eram refratários ao bem e estavam retardando a marcha evolutiva dos demais habitantes de Capela. Dos que se estabeleceram no Egito e na Índia, praticamente todos cumpriram o seu aprendizado e regressaram ao seu orbe de origem, permanecendo apenas os que deram origem ao povo hebreu e as nações europeias (NEVES, W. Encontros com Jesus, cap. 14. Pelo Espírito Yvonne Pereira). Pelo nível intelectual que possuíam, esses capelinos contribuíram com o processo evolutivo das almas primitivas que aqui habitavam. Contudo, a sua agressividade tem provocado inúmeras guerras.

Analisando o antissemitismo na Europa, não existe qualquer explicação plausível para justificar a motivação dos europeus, tanto os alemães, que atuaram diretamente, como os ucranianos e franceses, que colaboraram para a efetivação do crime hediondo que foi o holocausto judaico. Provavelmente, as causas foram as taras que esses Espíritos trouxeram de seu planeta de origem, em Capela, que emergiram do seu inconsciente profundo durante o conflito na II Guerra Mundial. Evidentemente, todos os criminosos que participaram dessa crueldade estão sendo submetidos a justiça divina. Mas o sofrimento dos judeus pelos carrascos nazistas não foi em vão. Na lei de causa e efeito, essa desencarnação coletiva permitiu quitar, mesmo parcialmente, o débito cármico coletivo que foi adquirido na conquista de Canaã (Yvonne Pereira, obra citada). Conforme a Torá (Antigo Testamento), após deixarem o Egito, os hebreus provocaram várias guerras durante a conquista das “Terras prometidas por Javé”, eliminando no total trinta e um reis, inclusive passando a fio de espada velhos, mulheres e crianças na conquista de Jericó. Embora os judeus tenham expiado o seu carma na Europa, para se cumprir integralmente a justiça divina, devem, além da expiação, promover o ressarcimento dos Espíritos cananeus que foram brutalmente mortos por eles. Não é uma tarefa fácil, pois, nem todos eles perdoaram, e muitos, através da reencarnação, podem ter permanecido no Oriente Médio, inclusive na Palestina, logo após a diáspora, quando os judeus foram expulsos daquela região pelo império romano e passou a ser ocupada por outras etnias. Isso pode esclarecer o motivo pelo qual continuam refratários a qualquer aproximação com os judeus, cegos pelo ódio milenar que ainda não foi superado.

Portanto, o antissemitismo na Europa, e o ódio existente contra os judeus no Oriente médio, pode ter as suas origens no antagonismo entre esses Espíritos, antes da reencarnação em nosso planeta há muitos milênios e as guerras dos hebreus pela conquista de Canaã. Caso não se modifiquem e busquem a conciliação, esses Espíritos podem ser compelidos a nova emigração compulsória para um mundo primitivo, repetindo a expiação a que foram submetidos quando exilados na Terra. Estamos na última etapa de um ciclo evolutivo, com a promoção da Terra de planeta de provas e expiações para um mundo de regeneração e, de acordo com Jesus de Nazaré, apenas “os mansos herdarão a Terra” (Mateus, 5:5).

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Alvaro Vargas, engenheiro agrônomo-Ph.D., presidente da USE-Piracicaba, palestrante espírita

 

 

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