Tabaco (X) – Dráuzio Varella – 2

Na edição passada publicamos algumas citações do Dr. Dráuzio Varella. Seguem-se mais essas, parte de seu artigo ‘Droga Pesada’:

“A nicotina (…) é absorvida rapidamente nos pulmões, vai para o coração e, através do sangue arterial, se espalha pelo corpo todo e atinge o cérebro. No sistema nervoso central, age em receptores ligados às sensações de prazer. (…) De todas as drogas conhecidas é a que mais dependência química provoca. Vicia mais do que álcool, cocaína, morfina e crack. E vicia depressa: de cada dez adolescentes que experimentam o cigarro quatro vezes, seis se tornam dependentes para o resto da vida.”

“A crise de abstinência é insuportável (…) com quadro de ansiedade crescente, que só passa com uma tragada. (…) Enquanto as demais drogas dão trégua de dias, ou pelo menos de muitas horas, ao usuário, as crises de abstinência da nicotina se sucedem em intervalos de minutos. Para evitá-las, o fumante precisa ter o maço ao alcance da mão; sem ele, parece que está faltando uma parte do corpo. Como o álcool dissolve a nicotina e favorece sua excreção por aumentar a diurese, quando o fumante bebe as crises de abstinência se repetem em intervalos tão curtos que ele mal acaba de fumar um, já acende outro.”

Fonte: ig.com.br

 

A maioria dos peixes nada em cardume para se proteger de seus inimigos. Em grupo, eles percebem melhor a aproximação de predadores e na confusão da fuga, pode ser que o atacante se confunda e não alcance nenhum

 Fiquei separada por três anos pois jurou parar de gastar fortunas com bingos. Até me ajudou com problemas de saúde quando reatamos. Cuido da casa, filhos e faço um bico para ajudá-lo na renda. Depois de 10 meses bem tudo voltou como antes, me manda ligar pra polícia e “tentar” tirá-lo de casa, não dialoga e se pergunto onde esteve quando chega de madrugada fica agressivo ou foge. Faço tudo que ele pede, mas nunca está bom. Só sinto vontade de chorar… Não aguento mais!

Gabi, 34.

 Qualquer adicção é mais forte que o adicto o que explica a dificuldade em se livrar dela. Só quando ele a perdeu que se preocupou em reconquistá-la. Conseguido isso tudo volta como antes. A despeito da intenção em parar há a recaída e a velha forma de se relacionar.

Buscamos uma relativa garantia em atingirmos nossos objetivos sem medir esforços em alcançá-lo. O problema está sendo em manter uma estabilidade, agravado pelo vício.

Mas você já sabe do temperamento agressivo e covarde/inseguro (?) dele para dialogar e todas as coisas que envolvem um casamento. E um casamento sem diálogo fracassa, perde seu sentido maior que é a cumplicidade. A impressão que me passa é que a questão financeira a mantém no casamento, mesmo estando sacrificada com o vício dele. O que realmente lhe prende?

Ao demandar seu amor fazendo “tudo o que ele pede”, se anula e não se respeita, logo não tem como exigir o respeito do outro; o externo é reflexo do interno.

Uma revisão nesses pontos pode retirá-la desse lugar de vítima. Afinal você é responsável por tudo que lhe sucede embora as aparências demonstrem o contrário.

 

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