Câmara – Orador popular aborda dificuldade no registro de associação de bairro

Joarez de Oliveira foi um dos oradores populares na 53ª Reunião Ordinária da Câmara Municipal de Piracicaba, realizada na noite desta segunda-feira (25).CRÉDITO: Rubens Cardia

 

A dificuldade no processo de legalização de associações de moradores de bairro foi abordada na tribuna popular da 53ª Reunião Ordinária, na noite desta segunda-feira (25), por Joarez de Oliveira, membro da associação do Bosques do Lenheiro.

De acordo com ele, o pedido de registro da entidade não foi aceito pelo cartório. “nós fizemos totalmente a nossa obrigação de casa, que é a documentação, foi chamada eleição, tudo legalzinho. E o que que tá acontecendo com as associações? Como o cartório recusou a legalização da nossa associação do Bosques do Lenheiro, a gente pediu que se apresentasse a devolutiva, que é o negativo, qual era o motivo da devolução, já que nós fizemos tudo correto”, falou o orador.

Ainda segundo Juarez, um dos possíveis motivos para a não regularização da associação é que o prédio do centro comunitário do bairro encontra-se sem “habite-se”.

“Faz tempo que estamos tentando legalizar essa Associação de bairro. Passaram-se 12 anos. Fiquei 12 anos separado porque eu gosto das coisas corretas. Gostaria que alguém que entendesse do assunto verificasse isso, se é apenas o habite-se do Centro Comunitário”, acrescentou.

Em seu discurso, Joarez também defendeu que haja obrigatoriedade na realização de obras e serviços aprovados nas plenárias do orçamento participativo, por região: “da mesma forma que é obrigatório reformar as escolas e os hospitais, que é uma fatia que é obrigatoriedade, que se torne também o orçamento participativo obrigatório por zonas”.

Ele acrescentou: “o meu imposto e o imposto de outro é diferente? Mario Dedini, Bosques do Lenheiro, Gilda, são diferentes os nossos impostos? Nós não pagamos nossos impostos? Eu pago ICMS, pago imposto, pago R$ 170,00 pela rede de esgoto e você vai pedir para fazer um serviço e eles não querem fazer, vão tapando. Os bueiros do nosso bairro estão tapando, porque não têm como fazer o serviço. E aí, por que que cobra? Então, suspende o pagamento. Se você não tem capacidade de executar o serviço, por que tem capacidade de me cobrar?”

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