Autora do premiado livro “Como ser um educador antirracista”, ela falará sobre educação a partir das experiências da primeira escola afro-brasileira do país
Com mediação de Miriam Castro, a palestra “Como ser um educador antirracista” acontece hoje (22), às 19h30, no Teatro. Finalista do Jabuti em 2021 e 2022 com os livros “Descolonizando Saberes”, “Mulheres Negras na Ciência” e “História Preta das Coisas: 50 invenções científico-tecnológicas de pessoas negras”, Bárbara Carine falará sobre educação antirracista a partir das experiências da primeira escola afro-brasileira do país, a Maria Felipa, e de seu livro “Como ser um educador antirracista”.
Neste livro, Bárbara Carine recorre aos seus 10 anos de experiência na formação de educadores e educadoras, bem como à sua profunda vivência na idealização da Escola Afro-brasileira Maria Felipa, primeira escola afro-brasileira registrada em uma Secretaria de Educação no Brasil, para pautar reflexões e apontar caminhos emancipatórios no âmago da Educação para as Relações Étnico-raciais, visando contribuir em larga escala para a denúncia e para o combate desse nefasto constructo estrutural da nossa sociedade, denominado racismo.
Bárbara Carine Soares Pinheiro é mãe, mulher negra cis, nordestina, professora, escritora, empresária, formada em Química e em Filosofia pela UFBA, mestre e doutora em Ensino de Química pela (UFBA/UEFS). Atualmente professora adjunta do instituto de Química da UFBA. Membro permanente do corpo docente do programa de pós-graduação em Ensino, Filosofia e História das Ciências (UFBA/UEFS). Líder do grupo de pesquisa Diversidade e Criticidade nas Ciências Naturais (DICCINA). Idealizadora, sócia e consultora pedagógica da escola Afro-brasileira Maria Felipa (@escolamariafelipa), primeira escola afro-brasileira do Brasil.