Tabaco (VI) – Nicotina x Enfarte

 

 

O tabaco é uma das drogas que mais mata no mundo. Porém como seus efeitos só surgem em longo prazo, o fumante não se preocupa com aquele cigarrinho e não pensa em seus efeitos adiante. E na verdade o mal que o cigarro causa acaba sendo bem pequeno perto do prejuízo psicológico que qualquer usuário de droga lícita ou ilícita sofre, pois se torna um prisioneiro das emoções que a droga proporciona.

A relação que há entre a nicotina e o enfarte é algo alarmante. Quando comparado com não fumantes, os fumantes têm o risco de morte por enfarte até seis vezes superior a não fumantes. Pessoas obesas têm o risco de enfarte aumentado acima de quatro vezes; hipertensos apresentam risco maior que três vezes quase empatando com pessoas de colesterol LDL maior ou igual a 100 mg/dl; diabéticos apresentam o risco de enfarto duas vezes e meia superior aos não fumantes também quase empatado com problemas cardíacos na família.

Esses dados servem para mostrar quanto o cigarro aumenta o risco de enfarto. Em geral, fumantes consomem álcool fermentado (cerveja) o que é um diurético, provocando a eliminação da nicotina. Com a eliminação da nicotina pela urina o organismo reage necessitando consumir mais nicotina para repor a perda causada, o que leva o tabagista a fumar mais quando está no consumo do álcool.

A questão dos resíduos gerados pelo alto e crescente consumo das sociedades atuais é o ponto mais crucial para a preservação da Terra. Frear o consumismo se revelou uma tarefa dificílima, pois ele atende aos maiores anseios das populações: por um lado, a geração de empregos e, por outro, a melhoria no conforto pessoal de cada um.

 Uma separação forçou-me a sair da cidade, deixando três filhos do primeiro casamento e um desse. Há um ano moro num lugar maravilhoso, mas sem vida social e familiar. Após conhecer um homem num site, convivemos 1 mês aqui em Santa Catarina, mas ele ficou com saudades da família e voltou para Minas. Estou péssima, com saudades da família e dele. A felicidade parece não existir!

Situações forçadas trazem consequências. Fica-me a impressão que essa saudade da família veio meio na carona da partida de seu amor para Minas. A propósito, uma convivência de um mês é prazo suficiente para se avaliar seu sentimento? Sim, existe a possibilidade de tê-lo amado, mas considerando-se sua circunstância de vida isolada, distante dos seus, carente de afetos, ele ficou carregado de idealizações.

Diz o dito que ‘pra se conhecer uma pessoa é preciso comer um saco de sal juntos’. Sem dúvidas que o início dos relacionamentos tende a ser mais prazeroso, pois amamos a nós mesmos no outro. Só com o tempo passamos a ver o outro tal como ele é. Além disso, tem a ausência real dos filhos e a retirada brusca do ambiente que lhe provia os afetos sociais, familiares, etc.

Na busca pela felicidade depositamos no outro a responsabilidade. Buscar o centro de sua vida fora de si mesma nunca lhe permitirá encontrar a felicidade que só reside em nós mesmos.

 

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