Jose F Höfling
Estudos sobre dados constantes do sistema de Estatísticas Vitais Nacionais dos EUA e dados populacionais do Centro Nacional de Estatísticas de Saúde desse mesmo país, para se estimar a mortalidade por idade, sexo, local e grupo étnico-racial, dos quais foram coletados dados de 3.110 municípios, nos anos de 2000 a 2019, publicados na revista “The Lancet”, demonstra diferenças de mortalidade de grupos raciais e étnicos em 19 diferentes causas de morte nas populações. Esses dados mostraram que as taxas de mortalidade das populações indígenas americanas ou nativas do Alasca (AIAN) e negras foram substancialmente maiores do que as populações brancas, tanto nacionalmente quanto na maioria dos condados (regiões menores) estudados. As populações negras exibiram taxas de mortalidade maiores em quase todos os condados para diabetes, doenças renais, distúrbios maternos e neonatais, quando comparados com as populações brancas, enquanto as populações AIAN e negra exibiram taxas de mortalidade mais altas para HIV/AIDS e infecções sexualmente transmissíveis. Os dados foram analisados, levando-se em conta vários fatores Sociais, como Educação, Nutrição, acesso à Saúde, qualidade de vida, oportunidades de trabalho e estudos, condizentes com uma vida saudável de um cidadão normal. Além disso, os pesquisadores pretendem demonstrar a base étnico-racial e geográfica para essas “disparidades” com a esperança de informar ações futuras.
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Jose F Höfling, biólogo, PhD em Imunologia