Douglas Alberto Ferraz de Campos Filho
O homem moderno e nem sombras de nossos ancestrais do gênero Homo, conviveram com os dinossauros do período jurássico, que dentro das várias teorias científicas, foram extintos pela colisão do planeta Terra com grandes meteoros, mas existe uma teoria que talvez tivesse contribuído com a extinção destes gigantes que dominaram a Terra por milhões de anos e depois se extinguiram, pois botavam ovos para reproduzirem-se.
Neste período jurássico, existiam pequenos mamíferos ainda em evolução, mas tinham sangue quente, hábitos noturnos e alimentavam-se de ovos, fonte rica de proteínas e aminoácidos essenciais que os fizeram evoluir e em milhões de anos tornaram-se em várias espécies de mamíferos.
Talvez nos ovos quentes que utilizamos no desjejum, não estaríamos imitando nossos primeiros ancestrais da família dos mamíferos? Hoje não existem mais razões para culpar os ovos de aves que consumimos como vilões da alimentação que causavam Infarto Agudo do Miocárdio, Acidente Vascular Cerebral e Dislipidemias, praticamente em todas as pesquisas das melhores universidades do mundo e inclusive do Brasil, ficou demonstrado que o ovo é um excelente alimento rico em proteínas, ferro e outros sais minerais que protegem nosso sistema neurológico, imunológico, hepático, preserva a memória, protege do diabetes, melhora a visão, resguarda as artérias, conserva os músculos fortes e favorece a perda e manutenção do peso, evitando o excesso de gula por carboidratos e açúcares, é de custo barato e apresenta em seu núcleo ou seja, na gema do ovo, células tronco com totipotencialidade de diferenciação, não devemos esquecer que o ovo é uma enorme célula única, sendo a clara o citoplasma e a gema o núcleo, de onde pode nascer seres vivos enormes e complexos, como por exemplo, aves e repteis gigantes.
O consumo dentro de condições adequadas e sem exagero só faz bem para a saúde humana.
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Douglas Alberto Ferraz de Campos Filho, médico.