Pedagogia na USP – Bebel cobra de reitor a contratação de docentes

A deputada estadual Professora Bebel durante reunião com o reitor da USP, na Alesp, quando apresentou a necessidade da contratação de docentes para o curso de pedagogia

 

Cobrança foi em reunião da Comissão de Ciência, Tecnologia, Informação e Inovação e a Comissão de Educação e Cultura da Alesp, quarta (22)

 

A deputada estadual Professora Bebel (PT) cobrou, do reitor da USP, Carlos Gilberto Carlotti Junior, a contratação e professores docentes pela universidade para suprir a demanda da área de pedagogia, oferecido pela universidade. A cobrança foi durante a participação do reitor na reunião da Comissão de Ciência, Tecnologia, Informação e Inovação e a Comissão de Educação e Cultura da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo, da qual ela é presidenta, na tarde de quarta (22), quando o reitor esteve apresentando um balanço da sua gestão.

No encontro, a deputada Professora Bebel, que é segunda presidenta da Apeoesp e tem seu mandato popular focado também na defesa da educação pública de qualidade, que inclui as universidades públicas, apresentou ao reitor um dossiê, que chegou ao seu gabinete, formulado pelos alunos do curso de pedagogia, apontando a deficiência de docentes. Nesse dossiê é revelado “uma grave deficiência de professores, considerando que serão esses alunos, no futuro, a formarem nossas crianças no ensino básico”, destaca.

Conforme o documento, atualmente, a USP conta com um total de 35 docentes, quando a necessidade seria de, no mínimo, de 85. “Esses são dados muito preocupantes e fiz questão de apresentar pessoalmente ao reitor da USP esta situação e solicitar medidas para sanar essa situação”, conta Bebel.

 

Educação – “Fundeb fora do arcabouço fiscal é uma conquista da educação”, afirma Bebel

A deputada estadual Professora Bebel (PT), que também é segunda presidenta da Apeoesp (Sindicato dos Professores do Ensino Oficial de Ensino no Estado de São Paulo), diz que garantir que o  Fundeb (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação) ficasse fora do arcabouço fiscal, conforme votação nesta semana, quando por 20 votos a seis, a Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado Federal, aprovou parecer do relator Osmar Azis (PSD-AM) sobre o projeto de lei complementar do governo federal,  é  uma grande conquista para garantir a melhoria da educação pública no país. Para a deputada, “educação não pode ser limitado por medidas de controle de gastos, uma vez que educação é investimento no futuro do país”.

No entanto, a Professora Bebel ressalta que a  luta não acabou e que é preciso manter a  mobilização para assegurar que no arcabouço fiscal não seja incluído o Fundeb na votação que ainda acontecerá na Câmara Federal. Bebel ressalta que desde a inclusão do Fundeb no substitutivo do relator Cláudio Cajado (PP-BA), na Câmara dos Deputados, que a CNTE (Confederação Nacional dos Trabalhadores da Educação, juntamente com a Apeoesp, vem se posicionando contra essa medida que não tinha feito parte sequer do famigerado teto de gastos imposto pela Emenda Constitucional nº 95. E, por isso, não fazia sentido algum incluí-lo agora.

Para a deputada Professora Bebel, o Senado, na condição de Casa revisora do Parlamento, tinha o dever de reparar essa injustiça, que poderia ter múltiplas consequências para a educação e seus profissionais, bem como para o conjunto das políticas públicas que não contam com vinculação de impostos. “Foi uma grande vitória essa revisão no Senado Federal, mas temos que manter a luta para que a Câmara Federal mantenha o texto aprovado”, completa.

 

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