Vereadores rejeitam pedido de cassação de Luciano Almeida

 

Por 11 votos a 10, foi rejeitado o recebimento da denúncia para a abertura de processo que poderia levar à cassação do mandato do prefeito Luciano Almeida (sem partido). A votação aconteceu no início da 26ª Reunião Ordinária, que a Câmara Municipal de Piracicaba realiza na noite desta quinta-feira (11).

Após primeira-secretária da Mesa Diretora, Alessandra Bellucci (Republicanos), fazer a leitura da petição protocolada na Casa em 23 de março pelo instrutor de autoescola Robson Robert Moreira, o presidente do Legislativo, Wagner de Oliveira (Cidadania), o Wagnão, colocou em votação o recebimento da denúncia.

O autor da petição de 12 páginas e 13 anexos argumentava que a conduta de Luciano Almeida enquadra-se em infrações político-administrativas descritas no decreto-lei 201/1967, atribuindo-lhe “omissões” e “irregularidades” nos setores de infraestrutura urbana e saúde pública municipal.

A denúncia citava a contratação pelo Semae com dispensa de licitação, por duas vezes, da empresa Molise Serviços e Construções Ltda. para prestação de serviços de pavimentação, no valor de R$ 9.167.367,24, e filas de espera por consultas, cirurgias e realização de exames na rede pública de saúde.

FAVORÁVEIS – Os vereadores que votaram favoráveis à tramitação do pedido de cassação foram: Acácio Godoy (PP); André Bandeira (PSDB); Cassio “Fala Pira” (PL); Gilmar Rotta (PP); Laércio Trevisan Jr. (PL); Paulo Campos (Podemos); Pedro Kawai (PSDB); Rai Almeida (PT); Silvia Morales, do mandato coletivo A Cidade é Sua (PV); e Zezinho Pereira (União Brasil).

CONTRÁRIOS – Votaram contrários ao pedido de cassação os vereadores Alessandro Bellucci (Republicanos); Ana Pavão (PL); Anilton Rissato (Patriota); Ary Pedroso Jr. (Solidariedade); Fabrício Polezi (Patriota); Gustavo Pompeo (Avante); Josef Borges (Solidariedade); Paulo Henrique Paranhos (Republicanos); Paulo Camolesi (PDT); Rerlison Rezende, Relinho (PSDB); Valdir Vieira Marques, o Paraná (Cidadania).

O único vereador ausente na votação foi Thiago Ribeiro (PSC). O vereador Wagner de Oliveira, o Wagnão (Cidadania), como presidente da Câmara, só votaria em caso de empate, conforme o Regimento Interno.

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