A Escola Municipal Professora Maria Aparecida Lordello Beltrame realizou, nos últimos dias 27 e 28, aulas sobre a cultura indígena e maracatu. O cacique Kairã visitou a unidade de ensino na quinta-feira, 27, para apresentar a cultura indígena da etnia “Kariri Xocó”, e contou um pouco as histórias pessoais e culturais, comentou sobre a luta dos povos indígenas no país.
“Aproveitamos esse momento e abrimos a porta da escola para a comunidade participar deste movimento, no qual tiveram a oportunidade de fazer perguntas e vivenciar as experiências como os cantos e danças nativas, que são essenciais da cultura Kariri Xocó”, explica o diretor Willian Barbato.
A atividade teve a intenção de expandir o conhecimento sobre a cultura indígena e a luta dos povos indígenas no Brasil, sendo parte integral da identidade brasileira e deve ser respeitada e valorizada.
Na sexta-feira, 28, foi a vez do grupo percussivo Baque Caipira, especializado em Maracatu Baque Virado, fundado em 2013 em Piracicaba, pelo músico Maicon Araki e coordenado pela educadora Natalia Puke.
O grupo tem desenvolvido uma linguagem própria em relação às composições rítmicas, integrando nos baques do maracatu um sotaque afro-caipira característico do interior paulista, que destacam os referenciais culturais das manifestações populares da região do Vale do Rio Tietê, tais como o tambu, samba de lenço, cururu, catira e samba de bumbo.
“Nossa intenção foi apresentar e mergulhar as crianças e a comunidade neste universo rico em cultura e trazer elementos e personagens característicos das nações de Pernambuco, mas reinventados a partir da linguagem e referenciais locais”, destaca o diretor Willian Barbato.
Ele salienta que acredita na exaltação à cultura afrocaipiracicabana, apresentando canções infantis e interagindo com as famílias. “São experiências potentes, na qual afetam quem está envolvido fortalecendo os vínculos afetivos, a valorização das identidades locais e os valores de pertencimento da comunidade.”