José Renato Nalini
Muitos jovens continuam afeiçoados a uma arcaica visão de mundo. O mercado de trabalho reclama profissionais de áreas pouco exploradas e sequer citadas no curso médio. É a Inteligência Artificial quem deverá impor mudança no curso das formações para o trabalho de amanhã. Conhece-la e aprender a dominá-la será imprescindível para quem quiser chances reais no futuro.
Dentre as possibilidades em ascensão, podem-se destacar as que seguem: 1. Especialista em Inteligência Artificial (IA). Vai trabalhar com criação, treinamento e testagem de sistemas de IA. Precisa conhecer linguagem de programação, ter habilidades em matemática, estatística, algoritmos e estrutura de dados. O salário se aproxima dos vinte mil reais.
- Desenvolvedor de chatbot. Ele também é necessário no processo de criação de bots, para projetar e implementar a ferramenta para diversos fins. Trabalha diretamente com algoritmos de IA e, para atuar de maneira eficiente, precisa conhecer bastante as linguagens de programação, ter experiência em desenvolvimento de software e habilidade para entender as necessidades do usuário. Seu salário pode chegar a quinze mil reais por mês.
- Técnico em chatbot. É aquele que atua diretamente na manutenção dos chatbots, programando e tornando a ferramenta mais eficiente para melhor responder ao usuário. Precisa ser bom em tecnologias relacionadas a chatbot, como “machine learning”, IA e processamento de linguagem natural. Se tiver habilidade em programação, melhor ainda. Pode ganhar até dez mil reais.
- Analista de chatbot. Sua função é aprimorar os robôs de conversação, mas também é chamado para configurar sistemas e analisar dados gerados pelo chatbot para criar relatórios e detectar oportunidades de melhorias. Tem de ser perito em programação e desenvolvimento de chatbot, aptidão para analisar dados dos usuários e identificar padrões para melhorar a experiência do chatbot. Salário se aproxima dos dez mil.
- UX designer com foco em chatbot. É quem desenha a experiência de usuário dentro do chatbot. Criará a navegação intuitiva, fluxos de conversa claros e recursos visuais eficientes. Deve ser expert em design thinking, análise de dados e capacidade de identificar as necessidades e expectativas de quem irá utilizar a ferramenta. Pode ganhar até quinze mil.
- Desenvolvedor de modelos de aprendizado de máquina para chatbot. É quem criará algoritmos que permitam que o chatbot ajuste suas respostas às perguntas e pedidos de informação do usuário. Expertise em programação e experiência em Python, estatística/matemática, computação e engenharia de dados. Salário superior a vinte mil.
- engenheiro de dados para chatbot. Construção e manutenção de algoritmos e bases de dados para responder às questões. Modelos de aprendizado de máquina para otimizar o comportamento do chatbot também é o que se espera dele. Precisa conhecer técnica em modelagem de dados, APIs (Interface de Programação de Aplicações) e integrações. O salário pode ser superior a vinte mil.
- Gerente de chatbot. É quem gerencia o monitoramento da conversação entre chatbot e usuário. Responsável pela coleta, análise e melhoria contínua dos dados para aperfeiçoar a experiência do destinatário. Precisa conhecer IA e machine learning. Salário superior a vinte mil.
São essas as oportunidades abertas, à procura de quadros que ainda não existem, ao menos em número suficiente para atender ao mercado. Quem se preparar será bem sucedido.
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José Renato Nalini é Diretor-Geral da Uniregisrtral, docente da Pós-graduação da Uninove e Secretário-Geral da Academia Paulista de Letras