Papeleiros – Sintipel participa de encontro nacional

Emerson Cavalheiro e Francisco Pinto Filho, o Chico, que estarão participando do encontro nacional dos papeleiros. Crédito: Divulgação

O presidente do Sintipel (Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias do Papel, Papelão e Artefatos de Papel), Emerson Cavalheiro, e o vice-presidente da entidade, Francisco Pinto Filho, o Chico, participam nesta quarta-feira e quinta-feira, respectivamente, dias 8 e 9, em Brasília, do Encontro Nacional dos Trabalhadores Papeleiros. O evento, que acontecerá na CONTAG (Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura), reunirá lideranças sindicais papeleiras de diversas partes do país para debater pautas e ações conjuntas das organizações sindicais da categoria. Além das lideranças de sindicatos com base nas cinco regiões do país, estão confirmadas as presenças do Ministro das Relações Institucionais do Governo Lula, Alexandre Padilha, do Ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, e diversos outros parlamentares.

O evento é organizado pelo Movimento Nacional dos Papeleiros e Papeleiras (MPAPEL), uma organização de caráter político sindical que busca no diálogo social com o governo federal e parlamento brasileiro, uma forma de contribuir no debate nacional sobre relações de trabalho e representação sindical levando em conta as experiências do setor. De acordo com o presidente do Sintipel, “o encontro marcará o início de uma grande articulação  para que os desafios da representação e ação sindical no setor papeleiro  sejam enfrentados de forma unitária e em nível nacional”.

Conforme o grupo de  idealizadores do MPAPEL, formado por diversas lideranças papeleiras,  “os sindicatos enfrentam os mesmos problemas independente da localização geográfica. Práticas antissindicais, condições precárias de trabalho, dificuldades em ampliar as conquistas em acordos e convenções coletivas, escassez de recursos humanos e financeiros, entre outros”. Para o vice-presidente do Sintipel, é preciso que as organizações sindicais se unam frente às pautas comuns, estabelecendo o mais amplo processo de diálogo social possível com governos e organizações patronais. “Por isso, esse encontro nacional é fundamental”, ressalta.

 

Questões de gênero  —  Outro desafio da indústria papeleira é a baixa presença de mulheres nos diversos espaços produtivos, que inclusive impacta na representação sindical que tem grande maioria formada por homens. Por isso, tanto Emerson Cavalheiro como Chico enfatizam que o debate sobre equidade de gênero, não só nos locais de trabalho, mas também nos sindicatos, é uma pauta que precisa ganhar expressão no movimento.  Neste sentido, já neste dia 8 de março, no primeiro dia do evento, haverá uma mesa específica sobre gênero, representação sindical e relações de trabalho no setor, com participação de lideranças sindicais femininas.

 

Vanderlei Zampaulo – MTb-20.124

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