De autoria da vereadora Silvia Morales (PV), do mandato Coletivo A cidade é Sua, a moção 36/2023, de aplausos ao Hot Club de Piracicaba pelos 10 anos do Festival de Jazz Manouche, foi aprovada em discussão única, nesta segunda-feira (6), na 9ª Reunião Ordinária de 2023. A parlamentar, em discurso na Tribuna, leu a moção e agradeceu a todos pela votação.
Traz o texto da propositura que o Festival de Jazz Manouche de Piracicaba teve sua primeira edição em 2013, concebido pelo juiz de direito José Fernando Seifarth de Freitas. A partir daí, o festival se alastrou para Campinas e chegou à capital, quando o Bourbon Street Music Club sediou a primeira edição paulistana do festival.
Em 2014, em sua 2ª edição, o movimento no Brasil logo começou a chamar a atenção também no exterior e houve a presença de artistas de primeiro escalão internacional no gênero, entre eles, Richard Smith (Reino Unido) e Dario Napoli (Itália), estabelecendo parcerias e intercâmbios com os expoentes nacionais do estilo.
Em 2022, de acordo com a propositura, o Festival recebeu Alma Nouche, Bina Coquet & Florian Cristea, com Danilo Vianna, Nando Vicencio e Fernando Seifart, Marcos Moraes, Alessandro Penezzi, Sandro Haick, com participação de Julia Simões, Hot Club de Piracicaba e Lu Garcia, com participação de Renata Meireles e Guilherme Ribeiro (dança).
O estilo surgiu em Paris, no começo do século passado, quando o cigano Django e o violinista francês Stéphane Grappelli se juntaram ao quinteto do Hot Club de France, consagrando uma parceria .O jazz manouche se caracterizou sobretudo pelo uso de instrumentos de cordas como o violão e o violino, que já faziam parte da cultura musical cigana, assim como outros instrumentos, como o acordeom. Da junção do swing americano e a improvisação jazzística com o fraseado cigano, nasceu o jazz manouche, o gypsy jazz, um estilo que conta hoje com grupos praticantes em todas as partes do mundo, quase sempre nomeados como ‘Hot Clubs’ em referência à formação original francesa.