Caldeirão Político

ELEIÇÃO
O Capiau, idoso e cansado, tem orgulho do País que vive. E não tem como, depois de mais um processo eleitoral, deixar de enaltecer o segundo turno ocorrido no domingo, 30. Em poucas horas, foi possível saber os governadores eleitos em 12 estados e a definição do próximo mandatário do Brasil. Tudo rápido, transparente, confiável. Deixo, ainda, minha admiração ao presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), Alexandre de Moraes, que conduziu todo o processo com muita firmeza.

 

FRAUDE?!
Não é responsável quem coloca em xeque as urnas. É falta de compromisso com a Democracia, com a vontade soberana do povo. Não há qualquer lógica lançar dúvidas a um sistema tão eficiente quanto este que capta e contabiliza os votos dos brasileiros. Quem estimula esse ataque às urnas está atacando, sobretudo, o próximo sistema que o legitima enquanto representante político. O Brasil não é uma república de bananas.

 

CAMINHONEIROS
Até o fechamento desta coluna, ontem, 31, já eram contabilizadas 140 estradas fechadas por caminhoneiros em todo o País, sem qualquer interferência da Polícia Rodoviária Federal (PRF). Todos democratas sabem que impedir o direito de ir e vir é ilegal, então é papel destes que se desarticule qualquer arruaça, sob pena de crime de responsabilidade. O Capiau apela, sempre, pela serenidade e o respeito à vontade do povo.

 

LULA
De forma inédita, o ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva conquista o terceiro mandato como chefe do Executivo nacional. No domingo à noite, 30, assim que o resultado oficial foi anunciado pelo TSE, o ex-metalúrgico falou à nação e destacou que “não existem dois Brasis”, ao conclamar a união e o diálogo para reconstruir a Democracia no País. Como registro histórico, A Tribuna publica o discurso, na íntegra, na página A7.

 

BOLSONARO
Já se passou mais de 24 horas e o presidente Jair Bolsonaro (PL) ainda se manteve em silêncio. Na imprensa, as informações dão conta de que aliados sugeriram a ele um texto para o reconhecimento da vitória do adversário na eleição. Até o fechamento desta coluna, ontem, 31, o silêncio constrangedor de quem teve mais de 58 milhões se mantinha. Um desrespeito à Democracia e, sobretudo, aos seus eleitores.

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