Os 200 anos de Independência do Brasil serão marcados por atos golpistas por todo país, financiados por “falsos cristãos”, a saber Silas Malafaia, como Aiatolá Gospel, encabeçando uma ala do golpe e grupos de empresários da famosa “elite do atraso”.
Em mais um crime de responsabilidade, que se soma a diversos outros, no último sábado, às vésperas dos atos, Bolsonaro chamou um ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) de “vagabundo”, por, segundo ele, ter dado “canetada” autorizando operação da Polícia Federal contra empresários bolsonaristas.
Essa alusão ao ministro Alexandre de Moraes, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), por si só já é absurda e atenta contra a autonomia dos poderes.
A Polícia Federal cumpriu mandados de busca e apreensão, autorizados por Moraes, contra empresários que compartilharam mensagens de caráter golpista no WhatsApp, ainda que, a princípio, não tenha sido apresentadas provas que baseiam essa medida tão extrema.
Os evangélicos sempre pregaram e pregam que Jesus Salva; no entanto, a salvação, ao que parece, é apenas para quem é bolsonarista. E não por acaso, em um culto de uma seita (evangélica), uma pessoa foi baleada por ser de esquerda e o culto continuou! Jesus faria isso?
Há salvação para um extremista? Ora, sem os frutos do Espírito, não se pode herdar o Reino dos céus, ou os frutos do Espírito mudaram? Para os “crentes bolsonaristas” devem ser: armas, ódio, xingamentos, violência, rachadinha, imóveis suspeitos e golpes institucionais.
Mas qual objetivo das lideranças evangélicas? Rádios, concessões de TV, recursos públicos… Nada mais que isso, sempre buscaram, tanto que a Igreja Evangélica, em sua maioria, foi base do FHC, de Lula, de Dilma, de Temer e, agora, de Jair Bolsonaro.
Não se enganem, não há ideologia: o que há é ganância e interesse. Independência ou Morte? Deus nos livre dos que querem, em nome de Deus, propagar ódio e desamor.
Viva o Brasil e a Democracia.
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Francys Almeida, advogado (e-mail: [email protected])