Fascismo, um regime tirânico

João Salvador

Hoje em dia, fascista é a palavra da moda, muito pronunciada e muitos nem sabem a verdadeira origem da palavra, e que representa para a humanidade.

Quem não lê ou pesquisa, sugando uma volta do tempo, jamais conhecerá verdadeiro significado do termo, se foi ou não, um movimento político e filosófico, positivo ou negativo, de antemão, é um partido. Para dar pequenos detalhes, o fascismo teve início a partir da evolução do socialismo pelas mãos de um marxista decepcionado, Benito Mussolini, que embora filho de um representante do partido comunista, resolveu inovar e imitar a força da opulência do Império Romano, cujo símbolo era o “fascio”, uma arma usada pelos antigos romanos que simbolizava a máxima de que a união faz a força, que um graveto unido a outros gravetos, forma um feixe, mais resistente, difícil de se desmanchar.

O extremismo do regime fascista usava da violência contra os opositores para impor suas regras de domínio. O indivíduo devia pensar como o ditador ou sofria as consequências de sua própria liberdade individual.

O coletivismo de Karl Marx é uma das regras somada ao fascismo, na qual o indivíduo somente é considerado um cidadão a partir do momento em que se entrega a um grupo de adestrado para agregar valores e contribuir com a hegemonia do partido. No caso, o discordante é totalmente descartado. É um regime que se sustenta através de uma sociedade doutrinada no fanatismo por símbolos e slogans e de culto ao seu líder, que acrescenta mais soberania ao governo. Tudo pelo fanatismo e nacionalismo, nada por patriotismo.

É um poder centralizador que não só procura manter a economia dominada, mas também todos os setores da vida social, das classes sociais, sob o controle estrito do estado, ou seja, tudo é para o estado, ninguém contra o estado e nada fora do estado. Para evitar um atrito social e um conflito de massa de rebelião contra o regime, um dos requisitos básicos é desarmar a população.

Percebe-se pelas características do comunismo do século XX e dos atuais movimentos, são semelhantes ao fascismo e nazismo, regimes com os mesmos ideais revolucionários, com a doutrinação através das escolas e dos meios culturais. Apenas usam de estratégias de marqueting diferentes, onde se conclui que tudo é a mesma coisa, pela desgraça da humanidade, de supremacia autoritária e escandalosa, inclusive da trucidação pela eugenia –  a busca de uma raça superior. Eu, certamente, seria deletado.
O fascismo era contra os valores tradicionais e morais da sociedade, baseando-se na exclusão social, na asfixia da liberdade de expressão, na  perseguição religiosa, em conluio com ditadores.

Não se concebe que qualquer posicionamento filosófico ou político, ainda seja favorável a um regime como o fascismo, que tenta aniquilar a sociedade, pelo esguio da tirania.

João Salvador, biólogo e articulista.

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