BENITES
O chamado “chafariz do Mirante” a que se referiu este Capiau, ontem (30), é um local especial para os amigos e admiradores do trabalho do seu patrono. Trata-se da Praça Antonio Benites, que fundou e administrou por muitos anos o Restaurante Mirante: Toninho do Mirante, como era carinhosamente chamado, e a denominação foi através de propositura do então vereador Márcio Monteiro Terra, radialista, falecido.
MORDAÇA — I
A Lei da Mordaça (Projeto de Resolução 08/22) estava na pauta de votação da última sessão da Câmara (dia 29), porém o vereador Gustavo Pompeo pediu, novamente, adiamento por uma sessão, desrespeitando a população que estava no plenário e do lado de fora manifestando contra esse projeto. Ao pedir o adiamento, o nobre edil foi vaiado pela plenária que pedia a votação ou retirada do projeto.
MORDAÇA — II
A vereadora Rai, contrária a Lei da Mordaça, havia solicitado uma inversão na pauta, colocando em votação esse projeto de resolução em respeito aos cidadãos presentes, tanto dentro, quanto fora da plenária.
MORDAÇA — III
Depois de muita pressão popular e por sugestão do vereador Wagnão, a mesa diretora, autora da Lei da Mordaça, colocará em votação na quinta-feira (dia 1) a retirada da pauta do projeto de resolução 08/22.
ROUPA SUJA
Alguns vereadores esqueceram que roupa suja se lava em casa e rasgaram o verbo durante a sessão de segunda-feira. Wagnão disse que ficou surpreso com a fala do colega Cássio Fala Pira, pois, em reunião interna, disse ser favorável a uma polícia legislativa para colocar para fora quem falasse na assembleia. O Capiau recorda que os edis estavam em casa, sim, na Casa de Leis, formada por eles neste mandato.
OUTRO LADO
Cassio Fala Pira disse que é, sim, a favor de criar a polícia legislativa, pois não aceita falta de respeito da população com vereador, nem de vereador com a população e completou “o que eu falo, sustento de pé”. Sim, vai firme.
HORROR
Cassio Fala Pira ainda disse que o vereador tem que respeitar o povo e não tratar de qualquer forma. “Isso virou circo de horror, terceira vez que adia o projeto”, disse o nobre edil. Ele ainda afirmou que o vai e vem é falta de respeito com os munícipes que merecem uma resposta.
PAVÃO
A vereadora Ana Pavão foi a primeira a defender o voto contra a Lei da Mordaça, reforçou que o adiamento fez analisar melhor a projeto de resolução, pois “leu e releu”. Lembrou também que já saiu escoltada da Casa de Leis por conta de um voto, mas que não vai tirar o direito do cidadão de acompanharem as sessões camarárias. Para ela, prorrogando mais uma vez, os demais vereadores poderão reler e pensar melhor.
NOMES
O vereador mais exaltado durante a votação da Lei da Mordaça era Fabricio Polezi que deixou claro que o projeto era contra dois sindicalistas. Após pressão dos demais vereadores, em especial o Wagnão, o nobre edil deu nomes: José Osmir Bertazzoni e Henrique. Bertazzoni todos conhecem, mas quem seria Henrique?
POLEZI
O vereador Fabricio Polezi ainda foi enfático e disse que a população não sabia o que estava fazendo no plenário. Foi vaiado e não conversou com ninguém, ou seja, mostrou, infelizmente, que não está lá para legislar pelo povo, uma vez que não tem diálogo com os munícipes. E, pelo jeito, não quer ouvir.
GUSTAVO
O vereador Gustavo Pompeo afirmou e reafirmou, por diversas vezes, que a população está sendo usada como máquina de manobra. Da plenária ouviam-se muitos questionando quem está sendo usado vereador? Pompeo parece que se esqueceu da própria origem e, também, está deixando de ouvir a população.
ALESSANDRA
A vereadora Alessandra Bellucci, quando dá votação para o adiamento por uma sessão da Lei da Mordaça, ficou em dúvida de como votar e pediu ajuda aos demais membros da Mesa Diretora. Por isso, é importante prestar atenção quanto mais no que está acontecendo, para saber como votar durante sessão.
PONTUALIDADE
Exatamente isso que falta para a bancada do PSDB na Câmara de Vereadores de Piracicaba. Enquanto a discussão acontecia e a Lei da Mordaça era adiada, os três vereadores tucanos — André Bandeira, Rerlison e Dr. Bicheiro — não estavam na plenária. Faltou pontualidade. A este idoso e cansado Capiau, resta a pergunta: há desconto nos subsídios quando parlamentar atrasa?
METAL
Pela primeira vez, foi utilizado, de verdade, o detector de metal instalado na entrada da Câmara de Vereadores depois de três meses de instalação. Todos os munícipes que acompanharam a sessão da última segunda passaram pelo detector e muitas bolsas e mochilas foram esvaziadas para conferência. Arma nunca mais na Câmara, segurança garantida!
ZONA AZUL
O retorno da rotatividade de vagas de estacionamento na área central da cidade, por meio da Zona Azul, foi um dos temas da fala do vereador Reinaldo Pousa (Podemos) na noite desta segunda-feira (29). Ele disse que o objetivo não é “sobretaxar a população”, mas argumenta que são necessárias medidas para facilitar o acesso às vagas de estacionamento para veículos no Centro e seu entorno. No momento, a cobrança de Zona Azul está suspensa na cidade desde abril deste ano.
CAMINHÕES
O vereador Fabrício Polezi (Patriota) exibiu, na segunda (29), um vídeo sobre o aumento do fluxo de caminhões na rua Zúmira Ferreira do Vale, no bairro Nova Suíça. Ele explicou que somente a colocação de uma placa proibindo o tráfego de caminhões não foi suficiente. “Voltamos ao local, mas nada foi feito. Vai acabar acontecendo um acidente e não adianta dizer que não foi avisado”, disse. Registrado.
AGRADECIDO
O vereador Josef Borges (Solidariedade) agradeceu ao Executivo pela aprovação da reforma da quadra de Artemis. “É um pedido da nossa juventude, mesmo antes de eu ser eleito vereador”, disse. O Executivo irá aumentar o tamanho do local, reformar o piso, construir uma mini-arquibancada e realizar a troca do alambrado e da iluminação.
OFENSAS
Ao defender o Projeto de Resolução 8/2022, que está sendo chamado de “lei da mordaça”, o vereador Laércio Trevisan Jr. (PL) leu trechos da propositura e reprovou a postura de colegas que não se posicionaram de forma favorável ao projeto. “Alguns saem, outros não votam, outros mudam de posição, a Mesa retira [o projeto]. São seus amigos que estão aqui sendo humilhados”, criticou.
ENGANADOS
Em aparte, Polezi referiu-se aos munícipes em frente ao prédio da Câmara durante a reunião, que protestavam contra o PR 8/2022. “Estão sendo enganados, usados como massa de manobra por um time de corporativistas”, afirmou.