
Para a deputada estadual Professora Bebel, o corte de R$ 3,2 bilhões determinado pelo presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), do orçamento do Ministério da Educação (MEC) de 2022, compromete o futuro dos jovens estudantes brasileiros. É que a medida atinge todos os órgãos ligados à pasta, como institutos e universidades federais, que sofrerão um corte de mais de R$ 1 bilhão.
Os R$ 3,2 bilhões representam um bloqueio linear de 14,5% no orçamento discricionário do MEC e unidades vinculadas, que somam R$ 22,2 bilhões. Os recursos discricionários incluem despesas com funcionamento, obras, terceirização, contratação de serviços, assistência estudantil, por exemplo.
Bebel enfatiza que mais uma vez o governo federal demonstra o seu descaso com a educação pública do Brasil. “Não podemos ficar calados diante do sucateamento do ensino e do futuro dos nossos jovens. Chegou a hora de darmos condições dignas de trabalho aos professores, melhorar os seus salários e capacitá-los para melhor atender os estudantes. Como educadora, sempre me posicionei contra esse corte bilionário no orçamento do MEC. É vergonhoso!”, escreveu em suas redes sociais.
Para a deputada Professora Bebel, um país preocupado com o seu povo, sabe que cada centavo investido na educação significa mais desenvolvimento social e econômico. “Nenhuma nação pode ser considerada de Primeiro Mundo se os seus jovens estiverem fora da escola. Sigo na luta por um ensino de qualidade e com oportunidade para todos”, enfatiza a parlamentar.
Durante o governo do fascista Jair Bolsonaro, a política de cortes nos setores essenciais da vida pública tem sido acentuada e, em especial, para o Ministério da Educação com políticas de contingenciamentos, bloqueios e cortes orçamentários. Desta vez, o corte será de mais de R$ 3 bilhões, o que representa mais de 14,5% do orçamento. “É um corte de recursos bastante expressivo nas universidades, institutos e cefets, que ataca a capacidade de resolução de demandas das instituições, o que causa bastante impacto no acesso e permanência estudantil, além de impedir que as universidades deem continuidade a projetos de pesquisa e extensão, que aperfeiçoem o sistema de extensão e avanço na pesquisa e que tenham um sistema de ensino que possa planejar o conhecimento de uma forma satisfatória para o conjunto da população e da juventude que tem acesso à educação pública”, conclui Bebel.
A deputada Professora Bebel diz que os ataques à educação pública não param. Bolsonaro vetou, nesta última quarta-feira, 10 de agosto, mais de 30 trechos aprovados pelo Congresso à LDO da União, entre os quais o que previa correção pela inflação dos orçamentos de institutos e universidades federais, das bolsas permanência e dos valores por estudantes da oferta de alimentação escolar repassados para os estados e municípios. “Bolsonaro também vetou a previsão de que os orçamentos dos institutos e universidades não poderiam ser inferiores ao deste ano”, lamenta.