Caldeirão Político

ASFALTO — I
Este Capiau — não só idoso e cansado, mas muito chato — está na torcida para que dê realmente certo o novo formato que a Prefeitura Municipal tem, a princípio, para trazer mais economia de materiais e melhor qualidade de serviço final para o chamado tapa-buraco. Lamentável que se faça asfalto e que se preciso tapar tantos buracos.

 

ASFALTO — II
De uma coisa é certa: se o sistema de tapa-buraco será bom, na próxima licitação de asfalto o sistema terá que ser ótimo para fazê-lo. Pois, para o tapa-buracos, está em processo, por meio da Secretaria Municipal de Obras (Semob), a abertura de licitação para serviços de manutenção e conservação de vias públicas (tapa-buraco) no perímetro urbano. Prazo para envio das propostas é dia 3 de junho.

 

ASFALTO — III
O edital, modalidade concorrência 14/2022, pode ser acessado pelo portal da Prefeitura, no botão Licitação (http://www. piracicaba.sp.gov.br/). O critério para escolha da empresa será o de menor preço global. O valor estimado do contrato é de R$ 10.586.318,88, com vigência de 12 meses, a partir da expedição da Ordem de Serviço (OS), com possibilidade de prorrogação pelo mesmo período. Entra a história de menor preço global, como tem sido na administração pública. Fica a dúvida!

 

ASFALTO — IV
De acordo com o edital, entre as novidades para o serviço está a medição da massa aplicada por m² e a execução do serviço será padronizada, realizando requadramento ao redor do buraco, preenchendo com bica corrida (conjunto de pedra britada, pedrisco e pó-de-pedra) e finalizando com a massa asfáltica. O objetivo é que seja feita recuperação mais profunda e duradoura. Sem dúvida. Eis o que será mudado realmente. Que, no futuro, seja, em primeiro, ótimo o asfaltamento.

 

VOZ — I
A voz do povo — rouca e silenciosa, diriam os poetas — observa a cidade e traduz certas posições aos políticos de plantão: “Agora, o desassoreamento do ribeirão Piracicamirim está detonando árvore e tirando grama. Sem muro de arrimo. Tem árvore com raiz exposta. Torça para não chover”.

 

VOZ — II
No Teatro — tanto o Municipal como no Erotides de Campos —, só há climatizador de ar ligado, quando lá está o prefeito? Ou era assim também quando da presença do alcaide anterior? Eis aí a voz do povo, rouca e silenciosa.

 

THAME
Do advogado Almir Pazzianotto Pinto, ex-ministro do Trabalho e ex-presidente do TST, colaborador deste jornal, recebemos a seguinte mensagem: “Lamento a morte do ex-prefeito e ex-deputado Mendes Thame. Eu o conheci. Admirava-lhe a retidão do caráter. Foi homem público íntegro, ativo, lúcido, competente. Representou com galhardia a terra natal.”

 

CRITÉRIOS
Depois de várias criticas à Administração Municipal, o advogado Rogério Gonçalves garante que o PRTB vai questionar os critérios junto à Câmara. Ele se refere à contratação de assessores sem qualificação e filho de vereador nos gabinetes. O Capiau, idoso e cansado, acha que isso não acontece na vida política (…).

 

HOMENAGENS
Uma assídua leitora da coluna enviou um questionamento sobre a quantidade de moções de aplausos, votos de congratulações e outros títulos conferidos na Câmara Municipal. “Quanto gastam, mensalmente, em tempo e em dinheiro”, questiona, ao classificar como “gasto com vaidades”. Ela pergunta também se homenagens a empresas, que depois usam o espaço público para divulgar suas atividades, não cai em ilegalidade. São perguntas, apenas. E perguntar nunca ofende. Papel do vereador é exaltado em discurso.

 

LAMENTO
O vereador Laércio Trevisan Jr (PL) usou o tempo regimental, na segunda-feira (2), para falar – e defender – o papel do vereador. Ele lamentou ofensas ao trabalho parlamentar e exigiu providências da Mesa Diretora quando isso ocorre dentro da Câmara. O vereador também comentou sobre a impugnação de edital para a contratação de serviços na área do esporte e destacou que o dever do vereador é encaminhar suspeitas de irregularidades para apuração do Ministério Público.

 

FOGO AMIGO – I
Leal vereador da base do governo, Gustavo Pompeo (Avante) fez, na segunda-feira (2), o que se chama de “fogo amigo”. Ele criticou a Selam (Secretaria Municipal de Esportes, Lazer e Atividades Motoras) por falta de apoio a atividades esportivas na cidade. “Tentei intermediar o contato entre a pasta e os organizadores de um evento de muay thai, que será realizado este mês, e até agora não houve nenhum tipo de atenção por parte da secretaria”, cobrou. Acontece.

 

FOGO AMIGO – II
Pompeo lembrou ainda que a Selam deixou de aplicar quase a metade de seu orçamento no ano passado. “Às vezes não é só economia, mas é falta de fazer”, colocou. “Tem lugar para injetar dinheiro e a Selam usa só 50% do que teria direito. Parece que a pessoa que faz o esporte acaba sendo desmotivada a fazer”. Como diz o ditado: austeridade, quando é demais, até o santo desconfia.

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