Pedofilia (VI) Graus de Abuso Sexual

Em geral o pedófilo vitimiza crianças próximas de si, estuda as possibilidades de silenciá-las sob coação, constrangimento ou compensações. Cuidadores de crianças (padres, professores, médicos, etc.) tem maiores chances de praticarem a pedofilia pelo contato com elas.
A definição de abuso sexual infantil é multifacetada e não há critérios objetivos que definam a partir de que ponto houve pedofilia. Isto porque há uma multiplicidade de atividades sexuais que apontam a prática da pedofilia sem mesmo haver o contato físico. A utilização de crianças e/ou adolescentes para a satisfação sexual de pessoas mais velhas já a caracteriza. Desde telefonemas obscenos ao ato sexual propriamente dito são graus de abuso sexual, e devem ser considerados como tal.
Embora não exista uma definição única, todas consideram o abuso sexual infantil uma das piores formas de violência sobre as crianças. Quando uma das seguintes situações ocorrer caracteriza-se a Exploração Sexual de Crianças: assédio sexual intra ou extra familiar, prostituição infantil, pornografia infantil, turismo sexual, tráfico de crianças.
Todo pedófilo é um abusador sexual de crianças, mas nem todo abusador é um pedófilo. Quando o abuso se dá para obtenção de prazer próprio é pedofilia.

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“Os sonhos são a via real para o conhecimento das atividades inconscientes”. (Sigmund Freud)

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Há algum tempo sou cadastrada em um site de relacionamento e já sai com alguns homens. No início são mensagens, telefonemas, tudo ótimo. Em todas as vezes que saí eu me relacionei sexualmente. Depois disso eles sumiam! Concluí que eu estava facilitando muito. Mudei minha atitude, saí com outros homens sem haver o encontro sexual e aconteceu a mesma coisa. Sumiram. Não estou sabendo como fazer para haver continuidade.
Eliana, 30

A fase da conquista é muito importante para a mulher. É quando ela pode formar conceitos, formular opiniões e tomar decisões. Mas encontros iniciados virtualmente escapam ao real. A conquista fica mais carregada de idealizações e fantasias. Ocorrem projeções onde eu desejo que a outra pessoa seja tal como a almejo para mim.
A conquista no mundo físico sofre a intervenção do real, introduz-se a dimensão da castração, do ‘não é como eu pensava’. Assim formulamos outra leitura das pessoas e circunstâncias. A mulher que vincula amor e sexo tem que saber que nessa sociedade as relações são fugazes. Isso representa cuidado. Por outro lado a sedução é sua aliada para se manter desejável, mas não dispensável.
Se não deseja relações evanescentes seria bom deixar isso claro desde o começo para evitar incômodos. Uma porta aberta qualquer um entra, emperrada não se tem perspectivas. É preciso deixar claro que ele tem que saber mexer na maçaneta corretamente.

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