Professora Bebel
Os professores estaduais realizam assembleia presencial em frente à ALESP, na terça-feira, 29 de março, às 14 horas. Nossa categoria está em campanha para que os deputados não aprovem a “nova carteira” proposta pelo governo Doria/Rossieli (PLC 3/2022) e para que votem em separado o reajuste salarial da categoria.
Todos os servidores, incluindo funcionários de escolas, tiveram reajuste salarial. Os professores, porém, estão com reajuste zero, pois o governo embutiu esse reajuste no PLC 3. Não é justo!
Embora o reajuste pautado na ALESP seja de 10%, estamos em luta por 33,24%, que é o reajuste do piso nacional.
Essa “nova carreira”, na realidade, é o desmonte da nossa carreira. Entre outros motivos, porque:
– Essa proposta não foi debatida e não pode ser imposta por um governo em fim de mandato.
– Perderemos quinquênios, sexta-parte e outros direitos.
– Trabalharemos mais 14 horas semanais dentro das escolas, sem aumento salarial correspondente.
– O subsídio inicial de R$ 5 mil será corroído pelo aumento dos descontos. Sobrará pouco mais de R$ 3,7 mil.
– Tempo de serviço e experiência não serão fatores evolutivos.
– Professores levarão 28 anos para chegar à 11ª referência, no total de 15, fazendo provinhas e avaliações subjetivas.
-Professores temporários (categoria O) serão enquadrados compulsoriamente na referência 1 quando da renovação de seus contratos e ficarão estagnados, sem evolução e sem carreira.
Não podemos aceitar! Por isso, apelamos aos deputados para que rejeitem essas medidas, aprovando apenas o reajuste salarial, como fizeram para as demais categorias do funcionalismo.
Desta forma, devemos realizar uma grande assembleia, com delegações de todas as regiões do estado, e estamos trabalhando em conjunto com as demais entidades que representam o magistério paulista, como o CPP, a APASE e a UDEMO.
Nosso lema é “Quem luta conquista vitórias. Estamos lutando. E vamos vencer”.
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Professora Bebel, deputada estadual pelo PT e presidenta da Apeoesp