Pedofilia (III) – Parafilias

Toda lei se pretende organizadora do laço social, para por uma barra quando o desejo do indivíduo, que não respeita normas apenas busca satisfação, contraria o bem-estar coletivo.

Até pouco tempo a homossexualidade era considerada doença, por contrariar a moral da cultura, que é determinada pelo contexto sócio histórico em que está inserida, portanto dinâmica.

Na pedofilia ocorrem desvios da sexualidade envolvendo um ser em desenvolvimento. Enquadram-se nas parafilias (perturbações constantes ou episódicas da sexualidade, expressas por meio de fantasias ou comportamentos que o próprio pedófilo sente como excitantes).

As parafilias sexuais mais comuns são: exibicionismo, fetichismo (uso de objetos), frotteurismo (tocar em pessoa sem consentimento), masoquismo, sadismo, voyeurismo (observar atividade sexual) e pedofilia.

Assim como em qualquer parafilia, o pedófilo é uma pessoa à espreita de situações ou ambientes favorecedores. Procuram trabalho onde a pedofilia seja facilitada pelo grande contato com crianças.

Esses desvios da sexualidade tendem a diminuir com idades mais avançadas, mas as fantasias podem surgir ainda na infância ou princípio da adolescência, mantendo-se acentuadas na adolescência e fase adulta.

O tratamento tem se mostrado limitado, e a ‘castração química’ é apenas uma contenção social, não um tratamento.

___

“É pena que a boca se cale ao dizer o mais íntimo”. (Sigmund Freud)

___

Há quatro anos terminei um relacionamento, eu a amava, mas fiquei desempregado e sua mãe começou a fazer da minha vida um inferno e o relacionamento foi esfriando até se acabar. Hoje trabalho em uma grande empresa e temo me envolver, pois acredito demais no amor, sou cristão, completamente sincero, e não quero isso de novo. Sei o peso que a situação econômica tem, mas existe quem procure o outro por seu caráter ou por amor? Se existe, ou está escondida ou não mora na minha cidade.

Sérgio.

 

Terminar um relacionamento nunca foi algo fácil, ainda mais amando a pessoa. Deixar que uma terceira pessoa se infiltre entre você e ela também deve ser considerado, pois a longevidade de qualquer relação é de exclusiva responsabilidade do casal.

Não tenho elementos para afirmar se ela queria ou não o fim. Se como você ela não desejou isso, deve ter sofrido também.

Mas sua angústia está no presente, em iniciar novos romances. Surgem inseguranças decorrentes dessa experiência, ao mesmo tempo está mais amadurecido com as frustrações vividas, mais atento às ciladas do amor. O que seria imperdoável a você mesmo é deixar que esse relacionamento seja um referencial. Cada pessoa é diferente, e a cada nova chance você também se modificou, cresceu.

Essas coisas acontecem com todos, e temos que capitalizar experiências. E há quem busque caráter e amor no outro, por mais que isso pareça estar longe.

___

Leitor: Opine, critique, sugira temas nesse espaço. Use até 200 toques. Sigilo absoluto.

 

Blog:    http://pedrogobett.blogspot.com/

Facebook: fb.com/psicopontocom

E-mail: [email protected]

Correspondência: Praça José Bonifácio, 799

13.400-340 – Piracicaba/SP – (19) 99497-9430

 

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Rolar para cima