Liliam Olegário
No Brasil, o Combate às Drogas e o Alcoolismo é comemorado no dia 20 de fevereiro. Todo indivíduo que faz uso de drogas, seja ela ilícita ou não é vista como uma doença crônica, a Organização Mundial de Saúde, o alcoolismo é uma doença em certos casos, essa dependência tendo interferência no indivíduo, fazendo seu comportamento ficar alterado devido o dispêndio e obstinado uso do álcool. O crack e as demais drogas, inclusive o cigarro, são considerados problemas de saúde pública, tanto que estas questões são pautas nos diversos setores, como o econômico, cultural e social por se tratar de políticas públicas. A dependência insurge-se pela predisposição, geneticamente falando, pois em muitos estudos informam estar aliado à angústia, inquietação, ansiedade, agonia e na maioria das vezes está vinculada à vulnerabilidade, ou seja, trata-se de causas multifatoriais. Quando retiram as drogas do usuário, seu organismo apresenta abstinência e as reações demonstram a necessidade de o corpo pedir pelo álcool, maconha, cocaína, crack, anfetaminas, calmantes, sedativos, dentre todos os tipos de drogas que causam dependência, inclusive os famosos “pans da vida”.
E o que fazer quando a pessoa procura um tratamento?
Primeiramente desse orientá-la e encaminhá-la para o Centro de Atenção Psicossocial álcool e drogas o CAPS AD, onde encontrará equipe composta por multiprofissionais, como psiquiatra, psicólogos, terapeutas e enfermeiros e ouros profissionais da saúde.
A prevenção sempre será a melhor prevenção!!
É exatamente isso que o COMAD (Conselho Municipal Álcool e outras Drogas) está fazendo com o apoio do CAPS, CAPHIV, CRAMI, NAA e outros, inclusive as escolas também podem desenvolver um trabalho em parceria com COMAD.
Temos um tripé que auxilia na prevenção, sendo elas:
Primária: Ciclo de palestra em escola, em associação, centro comunitário, para evitar o contato pela primeira vez.
Secundária: para quem já teve contato ou faz uso ocasional, procurar grupo de apoio, CAPS, NAA, práticas de esportes, arteterapia, para não evoluir para um futuro uso nocivo.
Terciária: ofertar tratamento já no caso de nocivo e dependência, intervir com ajuda de profissionais da saúde qualificado, para obter resposta satisfatória,
internações, medicações, desintoxicação, psicoterapias.
Há várias ações direcionadas e parcerias como já citado no texto, mas de forma simples, acolhedora, fazendo escuta qualificada, ofertando às pessoas condições básicas para o desenvolvimento do ser humano, bem como oportunizar através de incentivo às práticas de esportes, socialização, inclusão, lazer, arteterapia, psicoterapia.
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Liliam Olegário, conselheira do COMAD, representante da Sociedade Civil, do Grupo Mulheres do Brasil. Email: [email protected]