Centenário

Francys Almeida

O mais antigo partido político em atividade fará em 2022 cem anos, uma história de muita luta e de defesa pelo Brasil.

Com base nisso, é inevitável que o partido dispute majoritariamente o Governo do Estado de São Paulo, o maior da federação, ainda mais com a indefinição Haddad X Márcio França, que desagrega e racha a esquerda e centro-esquerda.

O desejo “dominante” do PT em busca da “medalha de ouro, prata e bronze” na mesma disputa é inconcebível na democracia, o Partido dos Trabalhadores quer a Presidência da República, Governo do Estado de São Paulo, Senado… Quer mais uma Coca-Cola e um Pastel?

O desejo legítimo do PCdoB em ter candidatura própria, sendo a única do Partido protocolada até aqui a de Francys Almeida, é acima de tudo uma forma de ampliar o debate e dar oportunidade dos membros avaliarem e opinarem, não empurrando “goela abaixo” qualquer opção.

Aproveito para reiterar meu absoluto repúdio ao vereador Renato Freitas, do PT, que estava entre os que protestavam contra assassinato de congolês dentro de uma igreja de Curitiba, qual o sentido disso? O padre que matou o congolês?

Esse radicalismo da esquerda precisa ser combatido, se a constituição é nossa carta magna e deve ser respeitada, que comece pelos partidos protagonistas.

Sem um diálogo com todos os setores da sociedade, com as mais diversas entidades, não se constrói um país, e esse país tem uma parcela considerável de evangélicos e como um deles reitero a importância da liberdade religiosa e do respeito à todos.

Sendo assim, o meu legítimo direito de ser pré-candidato ao Governo do Estado de São Paulo está mantido até a definição do partido em sua convenção, onde se decidirá os rumos da legenda. O PCdoB só será grande, quando se posicionar como tal e fazer valer a sua história.

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Francys Almeida, bacharel em Direito, síndico profissional, militante partidário

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