Terrorismo gospel

A polêmica do momento é o embate entre o pastor Silas Malafaia e o deputado federal Cezinha de Madureira. Antes de explicar a conjuntura política, vale ressaltar que Malafaia é o Aiatola Gospel, um oportunista de carteirinha que sempre esteve lambendo quem esta (va) no poder, quer seja por concessão pública ou interesses diversos.
A guerra é pela liderança da bancada evangélica, mas — diga-se de passagem — a pregação do Evangelho Santo e Redentor de Jesus Cristo não está em pauta. Malafaia quer colocar alguém ligado ao seu grupo, para aumentar o poder de barganha e achacamento, o que lhe é peculiar.
Conheço o deputado federal Cezinha de Madureira há anos e sei que é uma pessoa íntegra, que está sendo vítima da maior víbora da história recente do Brasil. Malafaia representa não só o retrocesso político e demagógico; é um verdadeiro abutre em busca de oportunidades.
O motivo para “avacalhar” Cezinha é a votação dos jogos de azar, mas qual o medo? Crente não joga… ou joga? É muita hipocrisia, qualquer esquina que você ande, há jogos de azar irregulares e ilegais. A legalização é a melhor opção, mas como explicar isso a radicais?
O fato é: querem colocar Cezinha na fogueira para deslegitimar e descredibilizar, normal para Malafaia e sua turma. Uma pena que um dos maiores televangelistas tenha se tornado apenas um gospel oportunista, dos abutres políticos dos quais o Brasil não precisa.
___
Francys Almeida, evangelista da AD-Madureira, bacharel em Direito aprovado em concurso da OAB, militante político

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Rolar para cima