Povo, o dono do voto

Filipe Fernandes

 

Sempre que tento passar minha concepção de algo para outras pessoas, tento mostrar a lógica qual encontrei para chegar na ideia que criei. Sim, criei, pois todos nós entendemos as coisas de formas distintas, uma vez que tivemos vivências diferentes uns dos outros e obviamente todos nós não pensamos iguais e tampouco compreendemos de forma idêntica os impulsos que recebemos.
Quando falo que precisamos deixar de defender políticos, proponho também um exercício de auto amor, onde colocamos o povo em primeiro lugar, os legítimos patrões e donos da cidade.
Já falei algumas vezes que somos todos cidadãos e iguais perante as leis, mas sabemos que, quando se trata de poderosos empresários e políticos, a história demonstra diferente. Sempre são privilegiados e agraciados com milagres de decisões judiciais, ou engavetamento de denúncias, impeachment etc, ou até mesmo salvos pelos próprios pares.
Há clara distinção em “quem é que pode” e quem não pode. Certamente, quem não pode é o povo. E eu pergunto: por que não podemos mais que aqueles que trabalham para nós?
Pela minha lógica, só não entendemos que o povo não pode ser mais forte que seus funcionários, pois assim fomos ensinados. Desde os primórdios da sociedade, criou-se uma cultura de dominação das classes, onde não só pela força, mas também pela repressão ideológica que sempre se impôs, pelo pouco incentivo à educação e enfim… Por, no fim, patrocinarem a nossa redenção a eles.
Nos acontecimentos recentes, vimos muitos líderes defendendo políticos, e aparentemente ficou difícil defender quem não nos defende. É óbvio que não estou generalizando, mas realmente falo de quem finge que nos defende e vota contra nós, o povo.
Com as gerações mudando e cada vez ficando mais escancarada a forma com que os representantes do povo nos “defendem”, acredito que o pensamento de necessidade de defendermos uns aos outros, os não poderosos, forçamos os agentes públicos a serem mais íntegros enquanto nossos representantes e também com os propósitos que dizem defender.
Deixo claro que quem manda é sempre que vai mandar e o povo, o verdadeiro dono do poder: o voto!
É hora de despertar, povo piracicabano.
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Filipe Fernandes, líder comunitário

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