2022 desafiador

Luiz Carlos Motta

 

Achegada do Ano Novo motiva muitas pessoas a prometerem para elas próprias, novos desafios para os próximos 12 meses. Sabemos que para vencer alguns desafios é necessário um esforço exclusivo de cada um, como por exemplo, para adotar novos hábitos alimentares e práticas esportivas. Há desafios, no entanto, que dependem da conjuntura do País, como conseguir um emprego ou trocar o atual por um outro, mais atrativo. Podemos ser realistas e otimistas ao mesmo tempo em relação a 2022. O que não podemos é perder as esperanças.
Vendedor – Chamou minha atenção uma reportagem publicada recentemente pelo Jornal O Globo, sobre um desses itens citados acima, ou seja, o emprego. Entre as 15 profissões mais promissoras, está a de vendedor. Essa é uma profissão adotada por uma boa parte dos 12 milhões de comerciários em todo o Brasil, sendo 2 milhões e 700 mil só no Estado de São Paulo. Foi uma das categorias mais prejudicadas durante a pandemia. Agora a expectativa é de recuperação dos empregos perdidos.
Mas para que isso aconteça, beneficiando comerciários e a classe trabalhadora como um todo, precisamos continuar lutando em várias frentes. Na área de vigilância sanitária, é fundamental estimular a vacinação em massa da população brasileira, chamando as pessoas para a continuidade das doses de reforço e mantendo o uso de máscara e higiene das mãos, além de outras medidas visando proteger nossas fronteiras.
No campo da economia, defendo que a retomada econômica ocorra com incentivos federais e estaduais aos municípios, para a urgente geração de empregos pela indústria, comércio, agronegócio, serviços e terceiro setor, entre outros.
2022 também apresenta um grande desafio para todos: evitar a escalada da inflação. Os preços continuam subindo em uma velocidade sem justificativas em vários setores, atingindo os trabalhadores que ganham pouco e que não consegue mais colocar os alimentos básicos na sua casa, para alimentar sua família.
Direitos – Temos lutado tanto no âmbito sindical durante as negociações com os patrões, como no Congresso Nacional, para preservar os direitos dos trabalhadores, com emprego, salário justo e renda.
Só assim, o trabalhador poderá recuperar seu poder de compra, gerando novas encomendas no comércio, que por sua vez faz suas encomendas para a indústria, incrementando a produção e a inovação. E a roda da economia poderá voltar a girar na velocidade adequada, em benefício de todos.
Eleições – Nosso futuro depende do que fizermos agora. E este ano, particularmente, é um ano importante para o futuro do nosso País. Teremos eleições para Presidente da República, Senadores, Deputados Federais, Governadores e Deputados Estaduais ou Distritais, como é o caso do Distrito Federal.
Agora, mais do que nunca, é preciso acompanhar o desempenho de cada candidato. Comparar o que ele prometeu durante a campanha e o que ofereceu, na prática, nos últimos anos para os eleitores e para o país. É preciso incentivar o voto consciente, o voto certo, para escolher aquele que vai usar o cargo para servir os trabalhadores e os brasileiros, em geral, naquilo que eles mais precisam.
Por isso, para ter anos felizes de 2023, (quando os eleitos tomam posse) em diante, é preciso ter um feliz outubro em 2022.
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Luiz Carlos Motta, deputado federal (PL/SP)

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