LEGENDAS —  1
A questão das legendas para as candidaturas, pelo menos no Brasil, é mais complicada do que o presidente Jair Messias Bolsonaro (sem partido) e seus filhos imaginam. O político tem a legenda, por exemplo, para deputado federal, ou senador ou deputado estadual, mas não manda no partido. E quem manda no partido dá legenda para quem deseja, através de decisão da Comissão Executiva.

 

LEGENDAS — 2

O caso do presidente Jair, que saiu do PSL que lhe foi dado ou emprestado, ou vendido, para ser candidato ao Palácio do Planalto em 2018, agora é diferente. Já que saiu da legenda, precisa de um outro partido para ser candidato. E será aceito se a Comissão Executiva (leia-se presidente) autorizar entrar na legenda e ser candidato. Não é também simples como pensam os Bolsonaro.

 

LEGENDAS — 3

Para ter legenda garantida num partido, é preciso dominar em vários Estados, ter Comissões Provisórias, Diretórios, enfim, há uma exigência que, talvez, o presidente Jair não pensou, apesar de tanta experiência. Em resumo: se não tiver um partido que o aceite, Sua Excelência pode ficar fora do pleito eleitoral de 2022, o que não é bom para a Democracia. Precisamos de disputa em todos os níveis.

 

NA EUROPA

O ex-presidente Lula (PT, de cujo partido nunca saiu), num giro pela Europa, está fazendo sua campanha de fora para dentro, sendo recebido, lá fora, por líderes de várias Nações e, dessa forma, costurando a sua caminhada para o Palácio do Planalto em 2022 (terá que disputar com Bolsonaro). Está indo bem o entendimento para conversar com o ex-governador Geraldo Alckmin (ainda no PSDB), e construir seu candidato a vice. Formam, assim, uma boa dobradinha, mas, para Guilherme Boulos (Psol), “é fumaça, não vai vingar”.

 

FRANCYS

O militante partidário Francys Almeida (leia-se PCdoB) conta que, das oito disputas em condomínios, perdeu duas e venceu seis. Síndico profissional, bacharel em Direito fazendo exames para inscrição na OAB, Francys continua como um dos jovens políticos em Piracicaba que deseja o debate, o enfrentamento partidário, a disputa eleitoral. Por isso, apresentou-se como pré-candidato a governador do Estado pelo PCdoB. Mas é certo que sairá candidato a deputado federal.

 

ADVERSÁRIOS

Os adversários de Francys Almeida (PCdoB) não lhe dão trégua. Há vários inquéritos que apuram problemas de desentendimentos em condomínios, especialmente o caso da agressão que sofreu de um funcionário dos Correios. Questão de tempo para ver o certo e o errado. O vereador Cássio Fala Pira (PL) comemora um acordo na Justiça e recebe seiscentos reais por mês do comunista Francys Almeida.

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