Raquel Moreno
Hoje recebi no meu celular a foto do @Edvaldo Brito deitado no colo de sua mãe, eu pude conviver bem de perto com ele no período eleitoral passado, e quase todos os dias, algo fazia ele lembrar da sua mãe.
Em nossas conversas pela manhã ele dizia: Minha mãe é mulher “aguerrida”, preciso encontrar uma forma de visitá-la, terminando essa luta, a única coisa que desejo é deitar no colo dela.
Não foi a luta que atrasou esse encontro, o respeito pela idade e a pandemia fez com que esse dia não chegasse tão rápido como desejado.
Essa foto nos faz refletir que não importa se você tem 3 meses ou 52 anos, colo de mãe sempre é o melhor refúgio, foi ao lado dela que ele cresceu se sentindo amado, valorizado e protegido.
Esse é o canto do corpo de uma mulher – MÃE – que sempre estará disponível para seu filho, um verdadeiro travesseiro para relativizar nossos problemas, é nesse canto aí, que encontramos e reencontramos o equilíbrio emocional.
No rosto dela, com seus 95 anos e com trabalho duro na roça até seus 70 anos, percebemos de onde vem a garra e coragem do Brito.
Me emocionei ao ver essa foto, porque sei o quanto ele desejou estar aí. Ninguém é grande o bastante, ou forte demais, para não precisar de um abraço assim, de um colo como esse, simples – no chão, de bermuda, sem calçado, sem palavras – apenas com troca de olhares.
Colo de mãe não tem validade, aproveite cada segundo que você estiver vivenciando esse momento mágico que a vida te deu. Grande abraço aos dois!
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Raquel Moreno, jornalista