Violência (IV) Contra a Mulher 2 – Estatísticas

De 1980 a 2019 106 mil mulheres foram assassinadas no Brasil, (aproximadamente 7,4 ao dia). Os dados são do site do Sindicato dos Bancários de São Paulo (spbancarios.com.br/).

Um estudo que constava no site mapadaviolencia.org.br apontava que 43,5 mil foi só na década passada. Houve, portanto, um aumento de quase 150% de casos.

Entre 1996 e 2010 a taxa média nacional se estabilizou em 4,5 homicídios para cada 100 mil mulheres. O Espírito Santo, com 9,4 homicídios, mais que duplicou esse número, e comparativamente a Piauí (estado com menor índice no país) quase quadruplica.

Os dois principais motivadores da violência contra a mulher são o machismo (46%) e alcoolismo (31%). De cada dez brasileiros seis conhecem alguma mulher vítima de violência doméstica, mas se considerarmos o grande número de crianças teremos mais que isso. Apesar de 94% da população dizer conhecer a Lei Maria da Penha apenas 13% conhecem seu conteúdo. 60% das pessoas pensam que o agressor é preso ao ser denunciado e 52% acham que juízes e policiais desqualificam o problema. Mas 91% dos homens consideram errado “bater em uma mulher em qualquer situação”.

Esses dados foram achados na “Pesquisa Percepções sobre a Violência Doméstica contra a Mulher no Brasil”, realizada entre 31/01/11 a 10/02/11 pelo Instituto Avon / Ipsos.

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“Só a experiência própria é capaz de tornar sábio o ser humano”.(Sigmund Freud)

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Sou simpática mulata, alta, otimista, faço amizades facilmente. Sou sempre convidada para festas, gosto de dançar, conversar. Falo bastante, mas sou discreta.Não gosto de falar alto nem chamar a atenção. Não tenho coragem de dizer quando me interesso por alguém, e não me interesso pelos que se interessam por mim. Estou solteira há cinco anos. Saio para conhecer alguém, mas nada engrena. Acho que eu tenho a síndrome do dedo podre:depois que encosto no homem ele não presta mais. O que eu estou fazendo de errado?

Maria, 27

 

Se você se interessa por alguém e não diz nem dá sinais, como pode querer que ele saiba? Talvez com tantos atributos suponha que fique mais fácil dele se aproximar, mas se você não se interessa pelos que se interessam, fica fácil de concluir que será mais um a ser descartado, desencorajando-o. E entre esses pode estar o que você se interessou.

Mas se fosse apenas isso…

O desejo sempre surge da falta, do não ter. No momento que passa a conhecer uma pessoa, ela já foi conquistada, deixa de ser interessante. O que, afinal, você procura? Um companheiro ou a satisfação constante de se sentir conquistando um após outro? Arrisco dizer que os homens por quem você se interessa permanecem no lugar de objeto de desejo porque você não os teve em seu poder. Assim que os conhecerem não terão passado eles pelo ‘dedo podre’ para em seguida desistir?

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