Fascismo caipira

Francys Almeida

 

Benito Amilcare Andrea Mussolini (Predappio, 29 de julho de 1883 — Mezzegra, 28 de abril de 1945) foi o primeiro ministro e político italiano que liderou o Partido Nacional Fascista, nos tempos de Vítor Emanuel III da Itália. Quando se tornou o primeiro-ministro da Itália em 1922, logo começou a usar o título Il Duce desde 1925.

O abandono da democracia e estabelecimento de uma ditadura totalitária foi o ápice de sua irresponsável gestão.

Em Piracicaba, o nosso “Mussolini” discursava e bradava “contra a corrupção”, mas encontrou finalmente o seu rei e imperador local, que instituiu poder supremo a ele no município.

São dias de fascismo, mas não o italiano do século passado. É um fascismo moderno, mas caipira, ou melhor, caipiracicabano, sintetizado em perseguição a quem se opõe, destruição da cultura, ameaças e violência institucionalizada.

Bem vindos a essa Nova Era, quem via a oposição na Era Barjas, onde não se via ameaças e desconstrução, não compreende o radicalismo que o “Mussolini Caipira” leva a cidade de Piracicaba. Mas vale registrar que tem sido um fracasso esse fascismo caipira.

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Francys Almeida, bacharel em Direito, síndico profissional, militante partidário (PCdoB) em Piracicaba

 

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