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PRIMEIRA
De volta a discussão sobre isenção da tarifa de água e esgoto em Piracicaba. Sem dúvida, um tema sempre polêmico, mas possível debate-lo. Inicialmente, não se pode colocar na mesma balança hospital (desde que filantrópico) e igreja. São situações diferentes. Quantos hospitais são beneficiados em Piracicaba e quantas igrejas? Qual é o custo ou despesa de um hospital e de uma igreja? Não se trata de discriminar igrejas ou segmentos religiosos, longe disso, mas apenas análise administrativa. Os tempos mudam e quando envolve gastos, o buraco é mais em baixo. Acabou a fase de água em abundância e, como consequência, cada vez temos e teremos crises hídricas. E, a atual situação financeira do Semae? Que igrejas continuem defendendo isenção, mas que regras ou normas possam ser reavaliadas. Diretrizes precisam ser discutidas, de acordo com momentos ou contextos. Seria correto avaliar as contrapartidas, direitos ou ainda benefícios reconhecidos? Todas as isenções, a princípio, sem exceção, merecem respeito, mas o Semae não pode, principalmente em época de crise, deixar de rever conjunturas.

 

SEM SOLUÇÃO
Ações pela educação e segurança promovidas pela Semuttran tem o seu o valor. Indiscutível. Contudo, pode organizar trabalhos educativos todo mês, porém, sem fiscalização, os objetivos jamais serão alcançados, principalmente voltados para motos. Com raras exceções, fazem o que querem por toda a cidade, como se não existissem leis. É fácil demais flagrar os maiores absurdos e irregularidades, colocando vidas em risco, além de riscarem latarias de carros e arrancarem retrovisores. Fazem isso em razão da absoluta certeza de que nada lhes acontecerá.

 

ESPAÇO CONQUISTADO
O deputado Roberto Morais (Cidadania), usando sua experiência e capacidade política, sabe como aproveitar seu tempo em São Paulo. Com trânsito garantido em várias secretarias do governo estadual, mantém constante diálogo em busca de benefícios para a cidade de Piracicaba e região. Difícil passar ocasiões para entrar com pedidos ou iniciar conversações que terminam em conquistas para a nossa região, agora metropolitana. Consagrados nomes do marketing político sempre lembram: “Política e a arte de ocupar espaços”. Mas, não basta só querer.

 

LÍQUIDO PRECIOSO
Em tempos de crise hídrica, o que mais se ouve, são pedidos para economizar água. E, como está a captação? Através da Débora Oliveira, competente profissional e assessora de comunicação do Semae, recebemos informações.
Segundo ela, “a vazão do rio Piracicaba está em 15,32 m3/s; a vazão do rio Corumbataí em 1,20 m3/s com o Serviço Municipal de Água e Esgoto produzindo 2.084 l/s, sendo ETAs 1 e 2 com produção de 744 l/s (produção estimada)”. Continua a nota: “ETA Capim Fino 3 está em período crítico, por isso pede-se gasto consciente, ainda sem qualquer decisão sobre necessidade de racionamento”.

 

DERRUBAR DESPESA
Prefeito Luciano Almeida impressionado com despesas que poderiam (ou podem) ser evitadas ou canceladas. Uma delas continua em curso, as para a entrega de prédios alugados pela Prefeitura Municipal. O prefeito sempre lembra seus secretários sobre a necessidade de economizar em tempos de dificuldades financeira.

 

TERCEIRA DOSE
Continua a disposição da população, a vacina contra a Covid-19, tanto a segunda dose como a primeira para os adolescentes de 12 a 17 anos. No entanto, não se pode ignorar a expectativa pela terceira dose que atenderá quem tem 60 anos ou mais. Existe desencontro (novamente) entre Secretaria Estadual e Ministério da Saúde. O governo paulista quer aplicar a CoronaVac, mas o Governo Federal recomenda a Pfizer ou AstraZeneca. Enquanto eles (governos federal e estadual) não se entendem, a população espera. Boa notícia divulgada no final da tarde de ontem (21): Piracicaba ultrapassou 50% da população vacinada contra Covid segunda dose ou única.

 

FÉ E EMOÇÃO
A missa de sétimo dia de falecimento da família Silveira Mello consequência da queda de avião na semana passada, aconteceu na tarde de segunda-feira (20), na Matriz Imaculada Conceição, em Vila Rezende. A igreja recebeu mais de quatrocentas pessoas, com o Monsenhor Jorge Simão Miguel celebrando. Momentos de tristeza misturando com emoção, por exemplo, ao som da música Ave Maria pela Orquestra Bocarelli/São Paulo, que ainda cantou o Salmo 23. É lá que o católico Celso (ou Celsinho), assistia suas missas quando estava em Piracicaba. E, foi num sábado, missa das 18 horas, nosso último encontro e gostoso papo. Estava acompanhado pela esposa Maria Luiza. Saudade eterna de uma pessoa que jamais se deixou influenciar por dinheiro, posição social ou poder. Sempre conversou com todos (dissemos todos), que conhecia.

 

PODE ADMINISTRAR
Quinta-feira última (23), exatamente às 19 horas, a Educativa FM, cortou a transmissão que fazia ao vivo, direto da Câmara Municipal, justamente após a leitura da lista de presença e início de votação. Naturalmente quem acompanhava os trabalhos legislativos ficou prejudicado. Trata-se de uma situação que pode ser conversada e evitada, pois ao contrário de tempos atrás, lei atual permite a apresentação da “A Voz do Brasil” em horário alternativo.

 

ENTENDENDO SERTANEJO
A música sertaneja, então caipira, ganhou força no final dos anos 20 graças ao jornalista e escritor Cornélio Pires, dono de grandes causos. Caipira era palavra depreciativa e, por isso apostou-se na roupagem sertaneja. Enorme o número de duplas que imortalizaram a canção raiz. Com Renato Terra e Almir Sater, início no ano 2000, inventaram o sertanejo universitário. Nada contra questão de novos tempos e ideias. Contudo, muitos não sabem diferenciar uma coisa da outra e misturam estilos. Até a NET que na sua grade tem espaço para música, não consegue diferenciar. O pior, é que a universitária, em sua maioria, é ruim pela falta de criatividade e qualidade das suas letras. Senhores produtores e apresentadores: uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa, segundo o já conhecido e consagrado bordão.

 

FOCO


Pasqual D’Abronzo Neto é um daqueles amigos que nem mesmo a distância separa. Conversamos pelo celular, falamos dos bons tempos e marcamos um café. Gente finíssima, Pasqual, assim como o inesquecível pai (Humberto D’Abronzo), cativa pela simpatia, simplicidade e acima de tudo lealdade. No ramo imobiliário, nosso amigo se destaca num segmento cada vez mais aperfeiçoado e valorizado. Leitor da TRIBUNA, nos dá a honra de conferir nosso trabalho jornalístico toda quarta-feira. Sucesso sempre a quem realmente merece, entre eles, o estimado Pasqual.

 

ÚLTIMA
Em 69, o XV ainda tinha um bom time. Claudinei, Zé Carlos, Piau, Hidalgo, Nicanor, Jair Bala, entre outros, permaneciam em Piracicaba. Para um jogo, do Campeonato Paulista, o XV se concentrou numa casa alugada na rua Benjamin Constant (centro). Começando nossa vida profissional no Diário de Piracicaba, abrimos a página com manchete: “Tiros na concentração do XV”. O Duda, logo pela manhã, apareceu na agência do Banco Auxiliar (Praça da Catedral), onde trabalhávamos, para contestar. Confessou que não tinha conferido o texto, e, explicamos que o mesmo se referia a um filme de bang bang que foi alugado e exibido após o jantar. Nessa época, o Jornal da Tarde (propriedade de O Estado de S. Paulo), lançava uma nova linha jornalística, moderna, com leitura fácil que também nos interessou e inspirou. Na parte da tarde, João Antonio Benedito Jordão, vice de Humberto D’Abronzo nos ligou rindo e disse: “Não foi nada agradável, mas gostei!”.

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