Banalização do mal

Francys Almeida

 

No Brasil de Jair Bolsonaro presidente, temos 30 milhões e 200 mil brasileiros que vivem com até um salário mínimo, ou seja, sobrevivem. Desse total, 20 milhões são negros e o Brasil voltou ao mapa da fome.

No Brasil de Jair Bolsonaro presidente, temos 15 milhões de desempregados, dólar nas alturas para dar lucro aos “ricos e agros”, combustível dolarizado, mesmo com o imposto igual, gasolina se encontra a R$ 7,00 (sete reais) o litro.

Carne é no mínimo R$ 40,00 O quilo de uma peça consumida por família de classe média.

Banalizaram a fome, as quase 600 mil mortes, com frases:

– E daí? Não sou coveiro.

– Sou Messias, mas não faço milagres.

– Cloroquina cura, tem abrir tudo.

– Imunidade de Rebanho é a solução.

A perversidade, a falta de amor, a empatia assustam, principalmente quando se vêm cristãos apoiando esse discurso, ou seja, desconhecedores do caráter de Jesus Cristo, Salvador, que jamais concordaria com essas situações.

A verdade virou relativa, a mentira é a prática mais constante, tanto que quase 60% dos brasileiros nunca confiam nas declarações do presidente.

Juristas, ou seja, estudiosos do Direito, avaliaram sete crimes, dentre eles, crime contra a humanidade, que há de ser objeto do Tribunal Penal Internacional de Haia, e talvez por isso o discurso inflamado contra a justiça e o Supremo Tribunal Federal (STF).

O grande problema nisso tudo é o que a banalização do mal causa: alguns que vão ler esse artigo ficarão com raiva do mensageiro, mas não absorvem e analisam a mensagem, esse é o principal problema. Quem ainda apoia Jair Messias Bolsonaro é capaz de tudo para defender suas práticas, inclusive “derramar sangue”, como prometido por um certo vereador.

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Francys Almeida, bacharel em Direito, síndico profissional, militante partidário (PCdoB) em Piracicaba

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