O vídeo desta semana da campanha Paradas pro Sucesso, produzido pela cantora Wana Narval, traz a discussão sobre o cigarro de palha, que ressurgiu como modismo entre os jovens. Wana disse que escolheu para sua mensagem La Vie en Rose, de Édith Piaf, porque ela aprecia muito cantar em francês e esta música, que significa a vida em cor de rosa, “é um desejo de que tenhamos uma vida melhor com mais perspectivas de amor, saúde e alegria”.
Para se ter boa saúde, deixar de fumar é fundamental, inclusive o cigarro de palha que voltou repaginado e virou modismo entre os jovens. A reportagem “O cigarro de palha faz mal, afinal?”, do site da revista Veja, revela que um estudo epidemiológico realizado no Brasil, ainda nos anos 80, “mostrou que esse tipo de cigarro estava fortemente associado a câncer de boca e de garganta” e explica que “não é porque é natural que é bom”.
Palheiro, pó ronca ou paiol, o nome não importa. O que importa é que o cigarro de palha faz muito mal. Para a cardiologista Juliana Previtalli, “muitos jovens têm sido iludidos com a conversa de que o tabaco não industrializado é seguro por não ter produtos químicos. É um engano que só atende aos interesses da indústria tabageira. O cigarro de palha tem mais alcatrão e mais nicotina do que o cigarro de papel e é potencialmente mais prejudicial”.
Segundo o site da Universidade Federal do Espírito Santo, o cigarro de palha por não ter filtro e por não permitir a passagem do ar para fora torna as tragadas mais intensas. O mesmo site, informa que o consultor da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia Elton Rosso explica que “um cigarro de palha equivale a fumar três cigarros industrializados, elevando, portanto o risco de dependência e aparecimento de doenças como câncer de pulmão, rins e estômago, além de infarto agudo do miocárdio e enfisema pulmonar”.
ACESSO
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