A Lei das Palmadas (III) – A Agressão na Cultura

Em 2008 um professor egípcio bateu tanto em um aluno que o levou a óbito. O motivo foi por não ter feito a tarefa escolar. Os castigos físicos estão em nossa cultura, plantados em nossa mente. Não distante na história a escola tinha a palmatória, a varinha, a régua que foi substituída por punições morais (ficar atrás da porta, por exemplo). Na maioria dos casos uma conversa poderia surtir melhor efeito. A agressão tem história em nossa cultura. Conflitos entre nações frequentemente desencadeiam guerras.

É difícil, no entanto, encontrar um pai ou mãe que nunca deu uma palmada no filho. Mais difícil é encontrar algum não se sentiu culpado. Quando a comunicação entre pais e filhos não flui bem, a palmada facilmente é usada pelo adulto que se sente inferior nos argumentos, expressando sua fraqueza. É comum o adulto perder a noção da força aplicada e acabar espancando a criança. Por isso a Câmara dos Deputados aprovou a Lei das Palmadas em 14/12/11. Ela prevê que pais infratores podem ser encaminhados a tratamento e orientação na educação dos filhos. Da mesma forma ficam os profissionais (médicos, professores, assistentes sociais, psicólogos) sujeitos a pena se, ao tomar conhecimento de um caso, não o denunciar.

O que dizer de pais que colocam os filhos para pedir esmolano farol?

 

Fonte:http://g1.globo.com

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“Todo tratamento psicanalítico é uma tentativa para libertar o amor recalcado”. (Sigmund Freud)

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Comecei a me comunicar com ela esporádica e virtualmente, sempre com respeito, sem insinuações de interesse de ambos. Trocamos fotos, e apesar de achá-la linda, por timidez e insegurança não falei nem ela falou-me nada. Há dois dias nos encontramos pessoalmente, mantendo a formalidade, sem ninguém falar o que cada um achou do outro. Depois disso não nos falamos mais (a comunicação sempre foi apenas virtual). Não sei se ela não gostou de mim ou se espera que eu tome uma atitude.

 

Se a comunicação sempre foi apenas virtual, e sendo esporádica, acho muito cedo para concluir algo. Faz dois dias que se viram. Está claro o seu interesse. A noção do tempo decorrido e o fator esporádico dos encontros virtuais estão sendo desconsiderados provavelmente por esse motivo. Nos imprevistos de nossa vida há inúmeros acontecimentos que podem tê-la impedido de comunicar-se.

Além disso, como você bem sinalizou, não marcou seu desejo durante o encontro. Ainda que estejamos em profundas mudanças de paradigmas na sociedade, pesa sobre o homem uma carga razoável de iniciativa, principalmente em uma circunstância de encontro com o outro sexo. Receio do não ou timidez, não importa. Seu desejo é responsabilidade exclusiva sua, e pagar seu preço ou amargar seu arrependimento também.

Raciocínios lógicos não fazem sentido com sentimentos, mas se você não se arrisca o não parte de você mesmo. Arriscar-se é possibilitar o sim.

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